sexta-feira, junho 08, 2007

Lembrando Nuremberga e Tóquio

Se há coisa desprezível é o terrorismo islâmico com os seus métodos e intentos absolutamente inumanos. Não há razão, argumento ou justificação para ele, pronto.
Agora, a metodologia adoptada para combater uma dessas vertentes - aquela que mostrou aos americanos não serem uma nação com imunidade especial concedida por Deus - é tão reprovável como o terrorismo que visa combater.
Os métodos americanos envergonham-nos; violam todos os princípios morais e éticos em que se funda a sua (e a nossa) sociedade e, em última análise, põem em causa tudo o que acreditamos e desejamos.


Daqui a 20, 30 ou 50 anos, quando a história for escrita, verificar-se-á ter sido totalmente contraproducente e ineficaz quanto aos seus propósitos todas as violações levadas a cabo dos princípios constitucionais e civilizacionais em que assentam os Estados Unidos (e nós).
Ao que tudo indica, estas violações tornaram-se mais fáceis porque os nossos dirigentes políticos são desprovidos de valores morais. Mas o mais chocante é ver os países que mais razões teriam para abominar estas práticas a darem-lhes total cobertura.

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