Julgava eu viver numa democracia (= governo do povo) mas nos últimos tempos tenho vindo a mudar de opinião, se é que alguma dúvida ainda me restava.
Este sentimento não resulta só de todas as trapalhadas em que os governos e muitos dos governantes se têm envolvido nos últimos tempos; também não resulta só de verificar que o capitalismo rentista tem sugado o erário público ao mesmo tempo que acusa os cidadãos de chularem o estado e de por causa disso terem de pagar todos os serviços públicos, além dos crescentes impostos; muito mais haveria a dizer, como tem sido dito e se continuará, certamente, a dizer.
Mas o que me leva hoje a escrever isto é a traição que o Presidente, o Governo e o Partido Socialista estão a preparar aos cidadãos portugueses e ao País.
Este tratado, como qualquer tratado internacional, condiciona a soberania das partes envolvidas, para o bem e para o mal. Não sei o que está em preparação, como julgo que ninguém saberá, se exceptuarmos alguns dos mais distintos elementos da brigada do marisco e canapé, mas, no pior dos casos, um tratado como este diminuirá muito o poder que Portugal tem hoje no seio da comunidade europeia. Abdicar de poder no quadro das relações internacionais é sempre muito perigoso e a soberania portuguesa, duma maneira ou de outra, está em causa com este tratado.
Assim, e a não ser que nos submetam pela força, caberá a nós, cidadãos portugueses, pronunciarmo-nos sobre o destino daquilo de que somos soberanos: a República Portuguesa.
Para decidir sobre esta matéria não é válida a invocação da democracia representativa pois, como já referi aqui anteriormente, o cidadão quando vota escolhe o mal menor e não está a passar cheques em branco a políticos, principalmente quando são da craveira dos que nos governam.
Este sentimento não resulta só de todas as trapalhadas em que os governos e muitos dos governantes se têm envolvido nos últimos tempos; também não resulta só de verificar que o capitalismo rentista tem sugado o erário público ao mesmo tempo que acusa os cidadãos de chularem o estado e de por causa disso terem de pagar todos os serviços públicos, além dos crescentes impostos; muito mais haveria a dizer, como tem sido dito e se continuará, certamente, a dizer.
Mas o que me leva hoje a escrever isto é a traição que o Presidente, o Governo e o Partido Socialista estão a preparar aos cidadãos portugueses e ao País.
Este tratado, como qualquer tratado internacional, condiciona a soberania das partes envolvidas, para o bem e para o mal. Não sei o que está em preparação, como julgo que ninguém saberá, se exceptuarmos alguns dos mais distintos elementos da brigada do marisco e canapé, mas, no pior dos casos, um tratado como este diminuirá muito o poder que Portugal tem hoje no seio da comunidade europeia. Abdicar de poder no quadro das relações internacionais é sempre muito perigoso e a soberania portuguesa, duma maneira ou de outra, está em causa com este tratado.
Assim, e a não ser que nos submetam pela força, caberá a nós, cidadãos portugueses, pronunciarmo-nos sobre o destino daquilo de que somos soberanos: a República Portuguesa.
Para decidir sobre esta matéria não é válida a invocação da democracia representativa pois, como já referi aqui anteriormente, o cidadão quando vota escolhe o mal menor e não está a passar cheques em branco a políticos, principalmente quando são da craveira dos que nos governam.
1 comentário:
Embora nenhuma das partes exclua a outra, isto já foi monarquia, república e quase que foi uma democracia!
Talvez já nem seja um estado mas é uma nação, talvez já nem sejamos nós mas somos um povo, talvez já não passemos duma peqeníssima parte da grande europa mas somos um país!
Representa-nos uma cambada de fatos de corte cuidado que atira pirolitos em tudo o que é microfone, que passa a mão pelo cabelo em tudo o que é câmara video, que modifica o andar em todas as escadas que levam a palcos de arraial e púlpitos TV!
Se a propaganda, as técnicas, as estratégias, as sondagens lhes prepararem a vitória: eles vão a votos!
Se lhes se afigura a derrota, eles tratam de dar a volta ao texto e invocar a legitimidade parlamentar!
Para mim, que tenho tanto amigo que diz que já não vota, ouvi-los falar em nome duma maioria, é também uma derrota: quando é que a malta se convence que tem que dizer, nas formas possíveis, ASSIM NÂO!
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