Num país em que as casas, as estradas e todos os equipamentos públicos são caríssimos (segundo algumas notícias saem aos bolsos dos contribuintes ao preço inicialmente acordado vezes oito) temos de tomar consciência que é necessário ser mais exigente. Afinal somos nós os “pobrezinhos” da Europa a pagar preços de multimilionário por coisas rasca.
As estradas portuguesas devem ser das únicas da Europa que se dissolvem na água, os escoadouros de águas pluviais devem ser dos únicos a estarem sistematicamente entupidos e a permitir inundações, e os passeios devem ser os únicos da Europa a serem sistematicamente ocupados por carros que desrespeitam os transeuntes e matam qualquer tipo de planta que se atravesse no seu caminho.
As estradas portuguesas devem ser das únicas da Europa que se dissolvem na água, os escoadouros de águas pluviais devem ser dos únicos a estarem sistematicamente entupidos e a permitir inundações, e os passeios devem ser os únicos da Europa a serem sistematicamente ocupados por carros que desrespeitam os transeuntes e matam qualquer tipo de planta que se atravesse no seu caminho.
Plantas, espaços verdes, o que é isso? Espaço destinado a pessoas e carrinhos de bebé? Vão para casa e fiquem lá! Vão passear para os centros comerciais que é onde as crianças podem correr livremente sem o perigo de serem atropeladas. Sim porque os jardins infantis também não são necessários e quando existem não têm espaço para as crianças correrem e estarem à sombra de árvores. As árvores são sistematicamente cortadas porque têm muitas raízes e tapam a vista às pessoas e os jardins com relva são para os cãezinhos irem defecar pois não o podem fazer em casa ou na cara dos seus donos.
Agora, e não querendo estar armado em bom, gostaria que olhassem para duas cidades portuguesas (Porto e Lisboa) e duas outras (Copenhaga e Luxemburgo) depois duma chuvada. Comparem, no fim pergunto eu: o que marca a diferença?
Imagens retiradas daqui.
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