terça-feira, junho 12, 2007

A arquitectura e urbanismo

Num país em que as casas, as estradas e todos os equipamentos públicos são caríssimos (segundo algumas notícias saem aos bolsos dos contribuintes ao preço inicialmente acordado vezes oito) temos de tomar consciência que é necessário ser mais exigente. Afinal somos nós os “pobrezinhos” da Europa a pagar preços de multimilionário por coisas rasca.
As estradas portuguesas devem ser das únicas da Europa que se dissolvem na água, os escoadouros de águas pluviais devem ser dos únicos a estarem sistematicamente entupidos e a permitir inundações, e os passeios devem ser os únicos da Europa a serem sistematicamente ocupados por carros que desrespeitam os transeuntes e matam qualquer tipo de planta que se atravesse no seu caminho.


Plantas, espaços verdes, o que é isso? Espaço destinado a pessoas e carrinhos de bebé? Vão para casa e fiquem lá! Vão passear para os centros comerciais que é onde as crianças podem correr livremente sem o perigo de serem atropeladas. Sim porque os jardins infantis também não são necessários e quando existem não têm espaço para as crianças correrem e estarem à sombra de árvores. As árvores são sistematicamente cortadas porque têm muitas raízes e tapam a vista às pessoas e os jardins com relva são para os cãezinhos irem defecar pois não o podem fazer em casa ou na cara dos seus donos.
Agora, e não querendo estar armado em bom, gostaria que olhassem para duas cidades portuguesas (Porto e Lisboa) e duas outras (Copenhaga e Luxemburgo) depois duma chuvada. Comparem, no fim pergunto eu: o que marca a diferença?



Imagens retiradas daqui.

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