E assim peados vamos nós pastando à trela
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quarta-feira, dezembro 12, 2012
terça-feira, março 29, 2011
segunda-feira, abril 26, 2010
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sábado, fevereiro 27, 2010
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Afinal bem podemos esbanjar

A travessa entre a Alameda da Universidade e a Faculdade de Ciências está em intervenção desde antes das eleições autárquicas e onde cada sub-empreiteiro consegue destruir o trabalho do que o antecedeu.
O País está de tanga, assim nos é dito todos os dias - e bem o sentimos!
Mas quando muda um director-geral, ou o presidente dum instituto público, renova-se de imediato a frota automóvel, o parque informático, toda a decoração dos gabinetes e toda a imagem institucional da chafarica. E o que antes existia acaba por desaparecer sem se saber como. Com um pouco de sorte, umas poucas centenas de milhares de euros (dos contribuintes) bastam para fazer a festa.
Com os espaços públicos passa-se o mesmo. Ou temos anos e anos de abandono, sem qualquer manutenção ou reparação, até as coisas chegarem à lástima total e, então, vá de gastar fortunas para requalificar (eufemismo significando obras faraónicas ou, em alternativa, os inqualificáveis monos do estilo Ars Municipalis), ou então, no bom exemplo da direcção-geral e completamente inexplicável à luz da lógica economicista em que nos obrigam a viver, são todas aquelas situações em que o novo, ou ainda operacional, é deitado fora para ser substituído por outro que faz exactamente o mesmo.
Entretanto necessidades mais prementes ficam por satisfazer, talvez porque inglês não vê ou os compadres não se dedicam a esse ramo de negócio.
Mas quando muda um director-geral, ou o presidente dum instituto público, renova-se de imediato a frota automóvel, o parque informático, toda a decoração dos gabinetes e toda a imagem institucional da chafarica. E o que antes existia acaba por desaparecer sem se saber como. Com um pouco de sorte, umas poucas centenas de milhares de euros (dos contribuintes) bastam para fazer a festa.
Com os espaços públicos passa-se o mesmo. Ou temos anos e anos de abandono, sem qualquer manutenção ou reparação, até as coisas chegarem à lástima total e, então, vá de gastar fortunas para requalificar (eufemismo significando obras faraónicas ou, em alternativa, os inqualificáveis monos do estilo Ars Municipalis), ou então, no bom exemplo da direcção-geral e completamente inexplicável à luz da lógica economicista em que nos obrigam a viver, são todas aquelas situações em que o novo, ou ainda operacional, é deitado fora para ser substituído por outro que faz exactamente o mesmo.
Entretanto necessidades mais prementes ficam por satisfazer, talvez porque inglês não vê ou os compadres não se dedicam a esse ramo de negócio.
sábado, dezembro 12, 2009
Algures antes 1821 A.D.
A ser verdade o que António José Saraiva escreve aqui, este país ainda não se livrou do Santo Ofício. (Mas posso estar enganado!)
Ele chama-lhe kafkiano, mas a mim parece-me mais inquisitorial. (Contudo melhores argumentos poderão convencer-me do contrário.)
E depois queixamo-nos do estado da Justiça... em quase 200 anos nada mudou! (Contudo posso não ter reparado que já não é assim!)
Mas agora já entendo o porquê do arquivamento à espera de melhor prova das três queixas-crime que fiz nos últimos dez anos: enquanto a justiça se atola nestes trâmites bizarros fica sem meios para fazer Justiça. (É evidente que outras razões podem ter havido e eu não ter percebido!)
Ele chama-lhe kafkiano, mas a mim parece-me mais inquisitorial. (Contudo melhores argumentos poderão convencer-me do contrário.)
E depois queixamo-nos do estado da Justiça... em quase 200 anos nada mudou! (Contudo posso não ter reparado que já não é assim!)
Mas agora já entendo o porquê do arquivamento à espera de melhor prova das três queixas-crime que fiz nos últimos dez anos: enquanto a justiça se atola nestes trâmites bizarros fica sem meios para fazer Justiça. (É evidente que outras razões podem ter havido e eu não ter percebido!)
segunda-feira, novembro 09, 2009
Viagens na minha terra
A Fonte das Bicas é o ex-libris de Borba.
Construída no reinado de D. Maria I, deste monumento nacional fazem parte os bustos da rainha e do seu tio e esposo D. Pedro III. Ou melhor faziam parte, porque hoje devem decorar o coito dum dos muitos celerados que fomentam a rapace e a quem, com indulgência, chamam coleccionadores.
A facilidade com que o roubo – que terá envolvido o uso de máquinas – se deu revela bem a atenção dada pelas autoridades e pelas populações à guarda do património colectivo. Apesar da louvável rapidez com que se providenciou a substituição dos bustos pilhados por outros – que não negam a sua contemporaneidade –, o monumento não deixa de ser muito pouco considerado pela autarquia, como prova o vídeo que se segue mostrando estar aquele espaço transformado num parque de estacionamento, ao qual não falta sequer um acesso em terra e pedra partida.
E isto em plena festa do vinho.
E isto em plena festa do vinho.
Não há nada como (mal) promover as nossas potencialidades.
sábado, março 21, 2009
Português moderno ou o novo acordo ortográfico?

Imagem roubada de http://caoepulgas.blogspot.com/
domingo, dezembro 21, 2008
Sermão Dominical
How big must a band of robbers be in order to call itself an army?
How extensive in time and space must the power of a robber chief be before he may be regarded as a prince?
How extensive in time and space must the power of a robber chief be before he may be regarded as a prince?
Niels Steensgaard
Marcador:
Pensamentos profundos,
Portugal no seu melhor
sábado, novembro 22, 2008
Capelas e capelinhas...

Está a decorrer um grande exercício de protecção civil simulando um sismo no Vale do Tejo.
Até aqui tudo bem.
Marcador:
Pela honra da baiuca,
Portugal no seu melhor
segunda-feira, agosto 11, 2008
Sob um céu de chumbo...
Quinta do Lago, West Coast of Europe, 11 de Agosto de 2008:
Obras no areal sem pré-aviso distraem os veraneantes.
Três operários dão conta da tarefa...
... enquanto bué d’engenheiros, encarregados e projectistas, a uma distância segura, perguntam-se como conseguiram fazer tanta merda precisamente no mês de Agosto, quando um ano tem 12 meses.



segunda-feira, julho 07, 2008
domingo, julho 06, 2008
Fogo com lugar e hora marcada
quarta-feira, maio 21, 2008
sábado, abril 26, 2008
sábado, março 29, 2008
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Catástrofes
As enxurradas que afectaram a região de Lisboa e de Setúbal são um fenómeno natural frequente e com tendência a aumentar, segundo os especialistas que se têm ocupado com o Aquecimento Global.
Os danos causados e sobretudo as três, possivelmente quatro, mortes é algo que um país moderno não pode admitir, ainda mais a intempérie não foi nada de especialmente grande – convém lembrar que a precipitação não foi maior da que é normal nas regiões tropicais ou subtropicais sujeitas a monções húmidas.
A irritação manifestada pelo Flávio aqui em baixo é compreensível à luz destes factos e da bandalheira em que o nosso país se tornou em termos urbanísticos e organizacionais.
Isto leva a outra tragédia anunciada.
Um estudo agora divulgado – ainda na versão preliminar – alerta para a possibilidade de ocorrerem 3.000 mortos e 27.000 desalojados só no Algarve se um sismo como o de 1755 ocorrer presentemente. Este estudo já vem tarde, pois há muito que deveria existir. Agora, com base nele, as autoridades de protecção civil poderão elaborar os devidos planos de contingência para quando esse fenómeno natural ocorrer – e isso é uma certeza: um grande sismo ocorrerá mais dia, menos dia.
Fica-se agora à espera que um estudo semelhante seja feito (ou concluído) para o restante país e mais ainda se esperará para saber quais os planos de actuação em emergência nas duas ou três semanas seguintes à catástrofe, já que esse é o tempo que a ajuda internacional leva para começar a surtir algum efeito mitigador na desgraça das populações afectadas.
Lisboa está degradada e ao abandono; grande parte da cidade ruiria com um sismo como o de 1755. Mas os subúrbios, feitos sabe-se lá como, ficariam bem pior. Um sismo de tal magnitude, a ocorrer de madrugada, causará na Grande Lisboa uma mortandade inimaginável e ninguém – a começar pelas autoridades – sabe o que fazer em tal circunstância.
É o nosso fado.
Alguém já ouviu falar em planos de contingência? Alguém já ponderou o impacto sobre os meios que deverão actuar logo após o acontecimento? Sobreviverão hospitais, quartéis de bombeiros, unidades militares e policiais? Em que estado ficarão as redes eléctrica, de água, gás? E as comunicações? Haverá meios humanos e mecânicos disponíveis e capazes de actuar rápida e eficazmente?
Ou resumir-se-á a protecção cívil ao armazenar de sacos para cadáveres?
Os danos causados e sobretudo as três, possivelmente quatro, mortes é algo que um país moderno não pode admitir, ainda mais a intempérie não foi nada de especialmente grande – convém lembrar que a precipitação não foi maior da que é normal nas regiões tropicais ou subtropicais sujeitas a monções húmidas.
A irritação manifestada pelo Flávio aqui em baixo é compreensível à luz destes factos e da bandalheira em que o nosso país se tornou em termos urbanísticos e organizacionais.
Isto leva a outra tragédia anunciada.
Um estudo agora divulgado – ainda na versão preliminar – alerta para a possibilidade de ocorrerem 3.000 mortos e 27.000 desalojados só no Algarve se um sismo como o de 1755 ocorrer presentemente. Este estudo já vem tarde, pois há muito que deveria existir. Agora, com base nele, as autoridades de protecção civil poderão elaborar os devidos planos de contingência para quando esse fenómeno natural ocorrer – e isso é uma certeza: um grande sismo ocorrerá mais dia, menos dia.

Fica-se agora à espera que um estudo semelhante seja feito (ou concluído) para o restante país e mais ainda se esperará para saber quais os planos de actuação em emergência nas duas ou três semanas seguintes à catástrofe, já que esse é o tempo que a ajuda internacional leva para começar a surtir algum efeito mitigador na desgraça das populações afectadas.
Lisboa está degradada e ao abandono; grande parte da cidade ruiria com um sismo como o de 1755. Mas os subúrbios, feitos sabe-se lá como, ficariam bem pior. Um sismo de tal magnitude, a ocorrer de madrugada, causará na Grande Lisboa uma mortandade inimaginável e ninguém – a começar pelas autoridades – sabe o que fazer em tal circunstância.
É o nosso fado.
Alguém já ouviu falar em planos de contingência? Alguém já ponderou o impacto sobre os meios que deverão actuar logo após o acontecimento? Sobreviverão hospitais, quartéis de bombeiros, unidades militares e policiais? Em que estado ficarão as redes eléctrica, de água, gás? E as comunicações? Haverá meios humanos e mecânicos disponíveis e capazes de actuar rápida e eficazmente?
Ou resumir-se-á a protecção cívil ao armazenar de sacos para cadáveres?
terça-feira, fevereiro 19, 2008
O Fado

Gostaria de não ter de escrever isto, mas nós somos mesmo estúpidos e os nossos políticos ganham a todos em estupidez, pois julgando estar a engrossar o seu pé-de-meia criam uma sociedade de péssima qualidade de vida, o que se repercute na própria imagem da classe política. Temos uma sociedade de desempregados, de empresários chico-espertos e com uma elite sequiosa de poder, mas não temos o básico: condições de vida dignas. E não estou a falar de ambientes para “inglês ver”; estou a falar das pessoas viverem mesmo bem, com casas, passeios, estradas, jardins, matas, florestas, espaços desportivos… em boas condições de utilização.
Toda a gente sabe que não se deve construir casas junto aos rios por serem áreas alagáveis. E que fazemos? Vamos lá construir belos lotes de moradias para a massa de pessoas que não tem outra solução senão ir viver para os subúrbios, pagam-se umas alcavalas aos nossos queridos políticos e clientelas e lá vamos seguindo a nossa vida.
Ninguém tenta travar o que quer que seja. Quais PDM, quais regras ecológicas, o que interessa é fazermos obras para mostrar que estamos a evoluir e a progredir. Engrossa-se o PIB, enriquecem-se os municípios com as taxas e licenças de construção, aumenta-se o número de eleitores e de trabalhadores. Se eles morrerem ou ficarem sem habitação isso é lá com eles. Responsabilidade? Vivemos no país onde a culpa morre sempre solteira.
Betão, cimento, alcatrão isole-se tudo para as águas escorrerem melhor. Este é um país de obras, de urbanizações-cogumelo, de condomínios fechados, de loteamentos com nomes bucólicos e campestres no meio do que de mais negativo tem o urbanismo citadino.
Mas, depois de andarmos a tentar enganar a Natureza ela de vez em quando faz-nos sentir quem é a verdadeira dona do espaço.
E o povo fica pasmado com a força das águas do rio ou da ribeira que todos queríamos encanar, porque ficam mais bonitos; porque não se vêem as correntes de esgotos que realmente são.
E o povo fica pasmado porque a água arrasta terra, pedregulhos e tudo o que está à frente, porque já não existe nada que segure os solos, pois as árvores são para cortar e queimar.
E os políticos mandam reunir mais uns gabinetes de estudo para saber o que toda a gente sabe: NÃO SE PODE CONSTRUIR NAS ÁREAS DE CHEIA E AS FLORESTAS SÃO PARA PRESERVAR.
E mais uns milhões são gastos em estudos completamente desnecessários e em tentativas para solucionar um problema velho como o raio.
Desculpem-me mas exasperam-me os milhões de prejuízos de pessoas muitas vezes carenciadas, as vidas perdidas e a nossa mania que é tudo um fado e que não podemos fazer nada em contrário.
Podemos fazer, podemos exigir e podemos reclamar. Na pior das hipóteses podemos sempre emigrar.

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Batam-me que eu gosto,
Portugal no seu melhor
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
quarta-feira, janeiro 23, 2008
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