quarta-feira, novembro 02, 2011

Os cortes são só para alguns


    Orçamento da Assembleia da República para 2012
    Diário da República, 1.ª série — N.º 200 — 18 de Outubro de 2011
    Subsídios de férias e de Natal (SAR)
    2.093.650,00 €
    Pessoal além dos Quadros - GP´s: Sub.Férias e Natal
    890.300,00 €
    Total
    2.983.950,00 €

quinta-feira, outubro 20, 2011

sexta-feira, julho 22, 2011

Todas as criaturas de Deus são necessárias


Já não há piratas como antigamente!...

Afinal se a coisa é boa... vende!


90% do que descarrego não queria nem dado - e apago de imediato -, mas o restante acabo por comprar nas lojas - portuguesas quando o têm ou nas estrangeiras on-line, onde há sempre o que se procura.

domingo, março 13, 2011

Este país não é para corruptos!!

Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer mas só quem pode!



... Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa.
O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."