Por isso mesmo é que não pode haver refreio de contestação de este estado de coisas, de esta torpe imposição de sacrifícios que todos nós, os pequenos, temos de arrostar todos os dias.
Houve quem viesse a terreiro, defendendo que a Ministra não teve culpa, que são equívocos naturais e infelizes. Poder-se-ia acreditar em tal postulado caso houvesse no discurso e praxis de esta mulher asserções de natureza isenta no que respeita ao papel e importância dos docentes na vida intelectual e democrática do País. Mas não é isso que se passa. Entende que o ME não é um centro de emprego, esquecendo que o estado continua um Centro de Tachos.
Por isso o que me parece é que não, a Ministra e o Ministério não são defensáveis nesta matéria porque a filosofia que está subjacente ao magistério de esta ministra é o desgaste da classe. Ela descasca, camada a camada, a cebola classe: toda a gente se sente em causa, todos se procuram salvaguardar e a lei da rolha, da mordaça, começa a ser uma questão de prudência e de bom-senso, não vá o diabo tecê-las.
O que se passou com a professora Estanqueiro não merece eufemismos: tratou-se da mais vergonhosa filha-da-putice de que há memória no Portugal recente, um símbolo, um sinal, de que este Poder está-se nas tintas para as pessoas concretas, que lhe merecem, na verdade, apenas escárnio. O escárnio das medidas a doer, o escárnio das mentiras CIP/Alcochete/Ota, o escárnio da caça ao António Balbino Caldeira, o escárnio de impingir Costa a Lisboa, não a pensar em Lisboa, mas, sim, nos tacticismos posicionais e decisórios OTA, o escánio em todos os sentidos, em todas as dimensões da política concreta, hoje um menu negociado por poderosos para benefício exclusivo de poderosos FLEXIGURANÇA a puta que os pariu, se me permites.
poderia ter-se chamado República das Bananas, Ad Nausea, Ilha dos Ladrões, Cortar a Direito... Não fôra alguns destes nomes estarem tomados e outros não parecerem suficientemente atractivos um deles poderia ter calhado, mas a intenção é a mesma: ser mais um a proclamar urbi et orbi quão magníficos somos.
1 comentário:
Por isso mesmo é que não pode haver refreio de contestação de este estado de coisas, de esta torpe imposição de sacrifícios que todos nós, os pequenos, temos de arrostar todos os dias.
Houve quem viesse a terreiro, defendendo que a Ministra não teve culpa, que são equívocos naturais e infelizes. Poder-se-ia acreditar em tal postulado caso houvesse no discurso e praxis de esta mulher asserções de natureza isenta no que respeita ao papel e importância dos docentes na vida intelectual e democrática do País. Mas não é isso que se passa. Entende que o ME não é um centro de emprego, esquecendo que o estado continua um Centro de Tachos.
Por isso o que me parece é que não, a Ministra e o Ministério não são defensáveis nesta matéria porque a filosofia que está subjacente ao magistério de esta ministra é o desgaste da classe. Ela descasca, camada a camada, a cebola classe: toda a gente se sente em causa, todos se procuram salvaguardar e a lei da rolha, da mordaça, começa a ser uma questão de prudência e de bom-senso, não vá o diabo tecê-las.
O que se passou com a professora Estanqueiro não merece eufemismos: tratou-se da mais vergonhosa filha-da-putice de que há memória no Portugal recente, um símbolo, um sinal, de que este Poder está-se nas tintas para as pessoas concretas, que lhe merecem, na verdade, apenas escárnio. O escárnio das medidas a doer, o escárnio das mentiras CIP/Alcochete/Ota, o escárnio da caça ao António Balbino Caldeira, o escárnio de impingir Costa a Lisboa, não a pensar em Lisboa, mas, sim, nos tacticismos posicionais e decisórios OTA, o escánio em todos os sentidos, em todas as dimensões da política concreta, hoje um menu negociado por poderosos para benefício exclusivo de poderosos FLEXIGURANÇA a puta que os pariu, se me permites.
Se não permitires, avisa.
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