Foi desprezível ver o Primeiro-ministro acompanhado dum batalhão de jornalistas a visitar a família do soldado português que morreu num acidente de viação no Afeganistão. O gesto bonito, como o que seria o do chefe do governo apresentar pessoalmente as condolências família enlutada, foi vilipendiado em favor de propaganda dum politiqueiro barato.
Contudo, José Sócrates perdeu a oportunidade de transformar Sérgio Pedrosa – assim se chamava o soldado – num herói morto por uma causa superior. Mas não. O jovem soldado teve a morte mais prosaica que existe em Portugal: o acidente de viação. A sua morte, ocorrida a milhares de quilómetros de distância, poderia ter-se dado numa qualquer estrada nacional, no que seria mais uma das centenas que anualmente marcam a guerra civil portuguesa.
Assim, a sua morte, ocorrida numa missão totalmente destituída de sentido, foi completamente inútil, ainda mais do que se tivesse ocorrido por acção inimiga.
Este é o governo que temos e estas são as forças armadas com que nos pavoneamos.
Contudo, José Sócrates perdeu a oportunidade de transformar Sérgio Pedrosa – assim se chamava o soldado – num herói morto por uma causa superior. Mas não. O jovem soldado teve a morte mais prosaica que existe em Portugal: o acidente de viação. A sua morte, ocorrida a milhares de quilómetros de distância, poderia ter-se dado numa qualquer estrada nacional, no que seria mais uma das centenas que anualmente marcam a guerra civil portuguesa.
Assim, a sua morte, ocorrida numa missão totalmente destituída de sentido, foi completamente inútil, ainda mais do que se tivesse ocorrido por acção inimiga.
Este é o governo que temos e estas são as forças armadas com que nos pavoneamos.
2 comentários:
No silêncio para objectiva ver, que pensaria Sócrates? Em culpa? Em tragédia? Em Deus? No soldado Pedrosa? Não: por certo pensaria em si próprio...
Um abraço acidental
Nem o Ramalho Eanes sabe o que lá andam as Forças Armadas a fazer...
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