Se a General Motors não quer Portugal então Portugal não dever querer a General Motors.
Por isso deixe-se de lhe comprar carros.
Após anos de má gestão – e qualquer empresa desta dimensão que não dê lucro só pode ser mal gerida – a GM decidiu reformatar-se e no processo decide fechar a fábrica que possui em Portugal, na Azambuja, despedindo centenas de trabalhadores e reduzindo directamente umas décimas percentuais ao PIB nacional.
Os motivos invocados são os custos logísticos, e não a única razão eticamente válida que seria a incompetência generalizada dos seus operários.
Trata-se de uma deslocalização – um chavão do economês que significa fechar num lado para abrir noutro.
Neste processo o Estado e os trabalhadores perdem uma fonte de receita, logo deixam de poder fazer despesas utilizando esse dinheiro – por outras palavras tornam-se mais pobres.
O neo-liberalismo, inspirador de actos como este, preconiza o livre comércio (dinheiro e bens transaccionados sem entraves) e, preferencialmente a ausência de taxas alfandegárias e de impostos. Com isto as empresas podem instalar-se onde quiserem, pagarem o que quiserem a quem nelas trabalha e poluírem sem entraves nem decoro.
Só que este mesmo neo-liberalismo preconizando o comércio livre também faculta a livre escolha por parte dos consumidores.
O mercado português pode ser pequeno mas contribui para os resultados da empresa – e é dinheiro que sai do País para bolsos pouco escrupulosos.
Por isso é minha opinião que os consumidores deverão abster-se de adquirir sob qualquer forma bens e serviços de empresas como estas.
Assim não deverão comprar carros produzidos pela GM.
Por isso deixe-se de lhe comprar carros.
Após anos de má gestão – e qualquer empresa desta dimensão que não dê lucro só pode ser mal gerida – a GM decidiu reformatar-se e no processo decide fechar a fábrica que possui em Portugal, na Azambuja, despedindo centenas de trabalhadores e reduzindo directamente umas décimas percentuais ao PIB nacional.
Os motivos invocados são os custos logísticos, e não a única razão eticamente válida que seria a incompetência generalizada dos seus operários.
Trata-se de uma deslocalização – um chavão do economês que significa fechar num lado para abrir noutro.
Neste processo o Estado e os trabalhadores perdem uma fonte de receita, logo deixam de poder fazer despesas utilizando esse dinheiro – por outras palavras tornam-se mais pobres.
O neo-liberalismo, inspirador de actos como este, preconiza o livre comércio (dinheiro e bens transaccionados sem entraves) e, preferencialmente a ausência de taxas alfandegárias e de impostos. Com isto as empresas podem instalar-se onde quiserem, pagarem o que quiserem a quem nelas trabalha e poluírem sem entraves nem decoro.
Só que este mesmo neo-liberalismo preconizando o comércio livre também faculta a livre escolha por parte dos consumidores.
O mercado português pode ser pequeno mas contribui para os resultados da empresa – e é dinheiro que sai do País para bolsos pouco escrupulosos.
Por isso é minha opinião que os consumidores deverão abster-se de adquirir sob qualquer forma bens e serviços de empresas como estas.
Assim não deverão comprar carros produzidos pela GM.
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