O Governo apresentou o projecto de alteração do Estatuto dos Professores.
Entre inúmeras medidas que continuam o processo de proletarização da profissão, destaca-se uma:
os professores vão passar a ser avaliados pelos encarregados de educação para efeitos de progressão na carreira.
As nossas fontes, geralmente bem informadas, dizem-nos que este é a primeira de muitas revoluções em preparação. De seguida passarão a ser avaliados os médicos pelos seus doentes; os juízes pelas partes e pelos réus; os generais, pelos praças e sargentos.
As forças reaccionárias do costume já se manifestaram, falando que há populismo descarado destinado a embriagar as massas já que, ao mesmo tempo que isto ocorre, os grupos de interesses que manipulam o Governo propõem a entrega das actividades vitais de soberania do Estado e de interesse económico da Nação, à gestão profissional de quem tem vocação e formação técnica para o fazer.
As mesmas forças reaccionárias já não se conseguem lembrar da última vez em que os interessados se pronunciaram pelas taxas de juro do Banco de Portugal/BCE, ou sobre os impostos que deveriam pagar, nem se lembram quando aprovaram a última fórmula de funcionamento da Segurança Social.
Resta-nos a satisfação de saber que o grau médio de formação dos pais portugueses é superior ao dos professores.
Entre inúmeras medidas que continuam o processo de proletarização da profissão, destaca-se uma:
os professores vão passar a ser avaliados pelos encarregados de educação para efeitos de progressão na carreira.
As nossas fontes, geralmente bem informadas, dizem-nos que este é a primeira de muitas revoluções em preparação. De seguida passarão a ser avaliados os médicos pelos seus doentes; os juízes pelas partes e pelos réus; os generais, pelos praças e sargentos.
As forças reaccionárias do costume já se manifestaram, falando que há populismo descarado destinado a embriagar as massas já que, ao mesmo tempo que isto ocorre, os grupos de interesses que manipulam o Governo propõem a entrega das actividades vitais de soberania do Estado e de interesse económico da Nação, à gestão profissional de quem tem vocação e formação técnica para o fazer.
As mesmas forças reaccionárias já não se conseguem lembrar da última vez em que os interessados se pronunciaram pelas taxas de juro do Banco de Portugal/BCE, ou sobre os impostos que deveriam pagar, nem se lembram quando aprovaram a última fórmula de funcionamento da Segurança Social.
Resta-nos a satisfação de saber que o grau médio de formação dos pais portugueses é superior ao dos professores.
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