sexta-feira, fevereiro 01, 2008

A Piolheira

Assinala-se hoje um dos acontecimentos mais significativos do processo histórico que levou à implantação do regime republicano em Portugal: a morte de D. Carlos.


D. Carlos I
1863-1908


A morte do rei resultou dum atentado. Hoje discute-se a moralidade do mesmo com uma paixão digna de há um século, quando uns queriam acabar com a monarquia e outros desejavam mantê-la. E discute-se na praça pública como se de um debate político actual se tratasse e não fosse antes um mero acidente histórico somente digno de estéreis teses académicas. Só que o próprio debate académico também está inquinado e não está imune à partidarite que afecta os debates dos leigos, dando razão a quem afirmou não haver História Contemporânea, mas somente política.

5 comentários:

Pata Negra disse...

Há para aí uns centenários contemporâneos da monarquia que até parece que ainda se lembram da abertura do telejornal do dia.
Que se lixe o rei e a monarquia, que se lixe o presidente e a república, inventem-me outro sistema para variar, também a república esta a cair de pôdre!
Um abraço anarquista

Shyznogud disse...

perante o espectáculo só me apetece ajavardar, garanto-te.

Anónimo disse...

Esqueceram-se foi de lembrar que o rei deixou uma filha herdeira chamada D. Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gotha Bragança e que isso dá muitas dores de cabeça ao Duarte Pio. É caso para dizer que ainda lhe pode saltar a coroa!

Metralhinha disse...

Se lhe relevarmos o defeito da bastardia ou se aparecer um novo João das Regras que nos convença da vacância do Trono...

Ah... já me esquecia, não é preciso: actualmente elegemos um rei a cada cinco anos.

Afinal Duarte Pio poderá sonhar em um dia ser rei. Já Maria Pia, Santa Glória haja.

Anónimo disse...

Coitado do Duarte Pio, destaparam-lhe a caraca no site www.reifazdeconta.com vai ser díficil o gajo safar-se...