Defende um alto dirigente do PSD a realização dum referendo à possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Defendo os referendos por princípio, aliás defendi o referendo para o aborto e para o último tratado da União Europeia e quero a realização dum novo referendo para a regionalização quando os políticos decidirem que é altura de a tentar de novo.
Não posso, nem aceito, a realização dum referendo para o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A razão é simples: não sendo a homossexualidade uma opção individual - é-se, e pronto! - e vigorando o princípio moral e legal da igualdade dos indivíduos perante a lei, não se admitindo à mesma luz a discriminação dos indivíduos com base na raça, religião, opinião, deficiência física ou mental, não é tolerável a descriminação dos homossexuais no acesso ao casamento pleno com todos os direitos e deveres que disso advêm.
Defendo os referendos por princípio, aliás defendi o referendo para o aborto e para o último tratado da União Europeia e quero a realização dum novo referendo para a regionalização quando os políticos decidirem que é altura de a tentar de novo.
Não posso, nem aceito, a realização dum referendo para o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A razão é simples: não sendo a homossexualidade uma opção individual - é-se, e pronto! - e vigorando o princípio moral e legal da igualdade dos indivíduos perante a lei, não se admitindo à mesma luz a discriminação dos indivíduos com base na raça, religião, opinião, deficiência física ou mental, não é tolerável a descriminação dos homossexuais no acesso ao casamento pleno com todos os direitos e deveres que disso advêm.
3 comentários:
Nem com o mesmo sexo nem com outros sexos - o casamento é uma instituição medieval!
Que as pessoas se relacionem e se amem sem que o Estado tenha nada a ver com isso. As funções do Estado são outras: Nacionalizem a GALP! Privatizem o Amor!
Um abraço sem sexo
Pata Negra, cada um deve decidir o que quer. Ninguém é obrigado a casar, mas também não se deve proibir o casamento a quem o deseja. E essa necessidade não tem a ver com o facto de se querer fazer uma grande festa, tem a ver com coisas essenciais como: o direito de assistência ao cônjuge (a assistência em casos terminais, por exemplo pode ser recusada por não se ser familiar ou cônjuge), a partilha de deveres para com os filhos (sim os homossexuais também têm filhos), direito de partilhar bens adquiridos e de heranças...
A coisa é muito mais complicada do que se pensa. Há que ter a cabeça bem assente e pensar se se pode recusar tudo isso a alguém simplesmente porque ama uma pessoa do mesmo sexo.
Concordo que não deveria existir referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Deveria-se aprovar a lei e pronto. De certeza, que se esta matéria vai referendo não passa! Quanto ao referendo sobre a constituição europeia é outra coisa. Foi-nos imposto, como se todos nós, não tivessemos inteligência suficiente para entender o que está em causa. É revoltante!
abraços.
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