Segundo o jornal Público de 6-10-2006, o Primeiro-Ministro anunciou que todos os ministérios terão cortes orçamentais, exceptuando-se o da Ciência e Tecnologia que vai ter um aumento de 64%, ou seja vai receber 160 milhões de euros do Estado Português a que se somam mais 90 milhões de esmola europeia. O mesmo jornal noticia no mesmo número que as universidades se queixam que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, organismo dependente do referido ministério, lhes deve milhões de euros relativos a projectos de investigação que se comprometera a financiar.
É fácil de adivinhar que este aumento no orçamento servirá para o ministério pagar as dívidas aos projectos de investigação. Também facilmente se deduz que este aumento deve corresponder à comparticipação portuguesa que complementa o subsídio comunitário, e que se esta não existir o subsídio caduca.
As intenções anunciadas parecem assim resultar dessa obrigação e não tanto da vontade de incrementar o Choque Tecnológico que, a ser verdade o que as universidades dizem, ficará limitado a um ligeiro solavanco. Se os milhões anunciados servirem para liquidar as dívidas da FCT aos projectos de investigação, não haverá nova ou mais investigação, fica-se na mesma ou retrocede-se.
Agora acenda-se uma velinha ao santo da predilecção para ver se é desta que os investigadores bolseiros vão ter um aumentozinho – há tanto tempo que não sabem o que isso é que rejubilarão se lhes derem o 1,5% que querem dar à Função Pública.
É fácil de adivinhar que este aumento no orçamento servirá para o ministério pagar as dívidas aos projectos de investigação. Também facilmente se deduz que este aumento deve corresponder à comparticipação portuguesa que complementa o subsídio comunitário, e que se esta não existir o subsídio caduca.
As intenções anunciadas parecem assim resultar dessa obrigação e não tanto da vontade de incrementar o Choque Tecnológico que, a ser verdade o que as universidades dizem, ficará limitado a um ligeiro solavanco. Se os milhões anunciados servirem para liquidar as dívidas da FCT aos projectos de investigação, não haverá nova ou mais investigação, fica-se na mesma ou retrocede-se.
Agora acenda-se uma velinha ao santo da predilecção para ver se é desta que os investigadores bolseiros vão ter um aumentozinho – há tanto tempo que não sabem o que isso é que rejubilarão se lhes derem o 1,5% que querem dar à Função Pública.
1 comentário:
Que estranho blogue....!!! «eles» agem sempre bem.
(Deusa Síria de Luciano)
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