segunda-feira, abril 10, 2006

Pirataria (1)

A maior parte da música e filmes que se vende não tem nada a ver com arte. É comércio puro! O mercado fonográfico e cinematográfico é perverso para com os verdadeiros artistas, pois o critério de imposição daquilo que querem que passe nas rádios, tvs, destaques das grandes lojas é meramente comercial. Que lhes importa se o último CD da Banda X, desconhecida mas de grande qualidade musical, é infinitamente melhor que os ruídos da Mónica Sintra ou do Toy?
A internet tem esse grande dom de tornar acessível ao grande público verdadeiros artistas musicais que doutra forma estariam irremediavelmente devotados ao esquecimento.
Acabar com a indústria fonográfica é urgente, para o bem da própria arte. Não foi por não vender nenhum quadro que Van Gogh deixou de produzir o que produziu. O verdadeiro talento não tem como objectivo primordial o dinheiro, quer é que lhe dêem um canal para se comunicar com o público. Quer ser apreciado! Isso a internet permite melhor do que tudo!
Por que diabo hei-de eu pagar 30 ou 40 Euros por um DVD?! Para que Hollywood pague 20 ou 30 milhões por filme a uma qualquer Ms. Loura ou um Mr. Sorriso?! Ah, tenham dó, o mundo que conceberam não irá continuar assim!
Se a PJ abrir o meu computador, Huiii, vai ver lá mais de 40GB de música mais outros tantos de filmes isto sem falar no proprio OS, etc...
Apesar da maior parte ter sido retirada da net, dir-lhes-ei que são apenas cópias de CDs e DVDs que comprei. Os CDs?! Bem, depois que os digitalizei atirei-os ao lixo.
E não me chamem ladrão nem pirata, pois não roubei nada a ninguém. Apenas tirei para escutar. Posso devolver.
Termino pirateando um excerto de um blog que vi acerca do assunto, onde se lê
..."esse americano (John Kennedy) que anda por aí querendo fazer de nós idiotas. Como pode o idiota (ele sim!) dizer uma coisa destas? O que o move é a arte ou os carros desportivos, os fatos brancos, a embriaguez e os charutos? Qual a arte dele? Não o patrocinarei mais!
"John Kennedy nasceu em 1953 em Londres. Quando era jovem, a irmã trabalhava na indústria discográfica e costumava trazer-lhe álbuns muito antes de eles serem colocados à venda ao público. Apesar de ter estudado para ser advogado, aos 25 anos decidiu aceitar uma oferta de trabalho na indústria fonográfica. "Fui entrevistado por um tipo de fato branco e a fumar um charuto que estava nitidamente embriagado depois de um bom almoço de negócios. Ele perguntou-me: "Porque é que quer trabalhar nesta indústria?" Eu olhei para o charuto e para o carro desportivo e respondi: "Porque razão não quereria trabalhar nesta indústria?"...
Isto diz tudo!

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