Por uns tempos pensei em não a subscrever, temendo que esta vaga de fundo fosse uma manipulação política daqueles mesmos que há uns meses se recusaram a aprová-la quando uma outra proposta foi feita no Parlamento para o mesmo efeito.
Ainda não sei se essas motivações politiqueiras existem, mas o certo é que em consciência não podia deixar de assinar tal documento, pois é o mínimo que se pode fazer para acabar com uma iniquidade que só persiste, repito, por causa da inexplicável politiquice que infecta a presente maioria parlamentar e o governo que ela apoia.
(espero em breve poder assinar uma nova petição para acabar com outra iniquidade: a lei da paridade!)
7 comentários:
Já o disse, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é um avanço, é um retrocesso. O Estado não deve ter nada a ver, nem entre pessoas do mesmo sexo, nem entre pessoas de sexo diferente, nem entre indivíduos poligâmicos, nem entre nós os dois.
O casamento só faz sentido perante uma religião, um grupo, se sobretudo entre pessoas.
Um abraço sem alianças
Olá Metralhinha, post corajoso...
Corresponde à ideia que guardo de si.
Eu também penso que as pessoas devem amar quem querem, casar, se querem e com quem quiserem.
O casamento heterossexual para mim é um modelo em falência orgânica, acreditando mesmo que as relações entre as pessoas têm que ser reformuladas, pensadas de acordo com novos valores.
O que não dá, é fazer de conta, ou proclamar hipocritamente aquilo que não se pratica.
As pessoas devem ser coerentes com o que sentem e entendem ser certo para elas.
Um beijinho a todos os artistas
Maria
Rei,
A realidade é que o casamento, bem ou mal, é também uma instituição civil, como tal não pode ser permitido a uns e proibido a outros sob pena de violação de princípios constitucionais superiores.
Um abraço na aliança da liberdade para todos
Olá Maria,
Não vejo como possa ser corajoso o meu post, afinal escondo-me atrás de uma máscara.
Coragem talvez tenha havido na petição onde dei o nome e o n.º do BI.
Beijinhos na mesma aliança
Casar ou não tem que poder ser uma opção de qualquer um.
Se o Estado se reconhece o direito de legislar sobre os contratos que os cidadãos podem estabelecer, que o faça para todos!
Por isso, também, assinei a petição!
Mas se Estado não se deve meter nisso oh Metralhinha assina aí uma petição para eu poder ter várias mulheres e as minhas mulheres poderem ter vários homens. Se é para uns é para todos. E porque é que eu não posso casar com a minha irmã? Ou a minha mãe. O Estado tem alguma coisa a ver com isso como vocês dizem. Não sejam parolos. O estado tem a ver com a organização da sociedade. Não permitir a poligamia, o casamento e´ntre familiares e também,porque não, entre pessoas do mesmo sexo? Se se querem juntar que se juntem, o Estado reconheça esse amiganço mas, chamar a isso casamento não. Senão vou já desfazer o meu. Para mim isso é um nojo.
Anónimo,
É evidente, e consequência lógica, que todas as outras formas de casamento que refere devem ser permitidas pelo Estado, desde os envolvidos sejam maiores, livres e conscientes; desde que não haja coacção de uma(s) parte(s) sobre a(s) outra(s), e com a condição de qualquer indivíduo da relação em causa lhe poder pôr termo com a mesma liberdade com que a encetou.
Se a concretização de alguma destas possibilidades é razão bastante para anular o seu actual casamento civil, então trate dos papéis quanto antes, pois esse matrimónio já não deve valer grande coisa.
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