segunda-feira, junho 29, 2009

... e vai acabar em águas de bacalhau

O ex-presidente do BCP, acusado de crimes financeiros, continua a utilizar o avião a jacto alugado pelo banco e a contar com a protecção de cerca de 40 seguranças privados pagos pela instituição, revelou o Diário de Notícias.

Fui accionista do BCP durante alguns anos e acabei por vender essas acções com perda de cerca mil euros. Não era um investimento especulativo, era sim um aforro para os dias difíceis que chegarão quando fizerem falir a Segurança Social.
Também durante muitos anos fui cliente do BCP; encerrei as contas farto de ser constantemente espoliado com taxas, comissões e encargos.
No meu círculo de relações também se contam empregados do BCP: gente que estoicamente trabalha quase como escravo oito, dez, até dezasseis horas diárias e que ainda por cima, não raras vezes, é questionada pela instituição sobre actos e comportamentos da sua vida privada.

Tudo isto para sustentar meia dúzia de parasitas hipócritas, quiçá criminosos, que, com o maior dos despudores e impunidade quase certa, continua a rir-se na cara de toda a sociedade. As vítimas são, pois, o Estado ao qual foram sonegados impostos, os accionistas burlados, os clientes mungidos e os empregados explorados.

domingo, junho 14, 2009

Casamento entre pessoas do mesmo sexo

Por uns tempos pensei em não a subscrever, temendo que esta vaga de fundo fosse uma manipulação política daqueles mesmos que há uns meses se recusaram a aprová-la quando uma outra proposta foi feita no Parlamento para o mesmo efeito.
Ainda não sei se essas motivações politiqueiras existem, mas o certo é que em consciência não podia deixar de assinar tal documento, pois é o mínimo que se pode fazer para acabar com uma iniquidade que só persiste, repito, por causa da inexplicável politiquice que infecta a presente maioria parlamentar e o governo que ela apoia.



(espero em breve poder assinar uma nova petição para acabar com outra iniquidade: a lei da paridade!)

sexta-feira, junho 05, 2009

Porque fico em casa no dia 7 de Junho?

O Governo do meu país, apoiado pelo maior partido da oposição, considerou-me incompetente para me pronunciar sobre o Imposto - paradoxalmente também dito Tratado - de Lisboa.
Ora se me acham um mentecapto incapaz de me pronunciar sobre um texto de que até existe uma tradução portuguesa, considero-me agora indisponível para lhes dar cobertura no que quer que seja relativamente a essa matéria.