terça-feira, julho 31, 2007
Frase da semana
"Os políticos são como as fraldas, devem ser mudados frequentemente pelas mesmas razões".
segunda-feira, julho 30, 2007
Prémio o Pós-moderno...
A sua obra científica é desconhecida ou aguarda ainda a descoberta no meio dos resíduos dos bibliófagos numa qualquer biblioteca. Já os seus escritos semanais são monumentos únicos à demonstração das infinitas possibilidades que a objectividade e o rigor podem adquirir quando devidamente manipulados pelo génio criador do cientista.
domingo, julho 29, 2007
sábado, julho 28, 2007
O adeus do Ka(pitão) €
Tadinho do rapazito Simão, que envolto em lágrimas, lá veio dizer em conferencia de imprensa, que é com enorme magoa que vai ganhar mais, muitíssimo mais graveto lá para terras dos nuestros hermanos.
Há que ter pena, afinal o rapaz tem familia, segundo palavras de Luís Filipe Vieira.
Olha eu cá me vou governado com quarenta vezes menos e tenho de me aguentar á bomboca.
A (nova) Toca do Túlio
Na sua caixa de comentários desenvolvem-se debates por vezes interessantes e, frequentemente, coscuvilhices de caserna.
Tudo junto deve causar alguns engulhos às altas esferas políticas e militares avessas ao debate democrático e à liberdade de informação e expressão.
Não seria de estranhar por isso que essa estranha instituição nacional que são os bufos e os irmãos do Santo Ofício se tenham dado ao trabalho de assinalar o sítio até à suspensão pelo Blogger. Esses problemas – cujo alcance não compreendo de todo – parecem ainda não ultrapassados, já que por vezes aparece uma mensagem de erro quando se tenta carregar a página.
Para já deixo aqui dois endereços, esperando que um deles esteja operacional.
sexta-feira, julho 27, 2007
... e no fim ainda vão comer os brócolos
Hoje em dia torna-se cada vez mais difícil saber o que vai na cabeça dos mandantes da Madeira e dos seus acólitos. À birra infantil do fedelho a quem tiraram o brinquedo, segue-se a fita do não querer comer a sopa, mesmo sabendo que no fim raspará o fundo ao prato e que a seguir ainda vai comer os brócolos.
O régulo e os seus esbirros, desde a ratificação do referendo sobre a IVG até à entrada em vigor das consequentes alterações no quadro legal, tiveram tempo suficiente para forjar um plano que estorvasse a materialização da vontade popular.
Tanto pensaram que fizeram asneira. Como é evidente esta gente nunca leu Sun Tzu, Maquiavel ou Clausewitz – a cultura livresca é-lhes desnecessária para chegarem à manjedoura, bastando para tanto a fidelidade canídea ao Alfa, e isso é instintivo.
Assim, quais Wile E. Coyote, ao Plano A seguiu-se o B, depois o C e, por este andar, em breve chegarão ao WC. Andam às apalpadelas para ver o que pega, num triste espectáculo de achincalhamento dos princípios legais que deviam reger este país, caso que a muitos não causa estranheza, sendo até motivo de gáudio para quem vê neste comportamento formas de resistência à opressão do estado sobre as regiões e mesmo sobre os indivíduos.
É tão caricato este comportamento que se não se passasse na Madeira seria motivo de escândalo nacional. Dissesse o Governo da República (e atenção que é de néscio dizer Governo do Continente), ou o dos Açores, que não tem estimativas sobre o custo duma determinada iniciativa política em discussão pública e cairia o Carmo e a Trindade. Se essas contas fossem tão fáceis de fazer como as fez um jornal ou um qualquer blogger e o governo, ou os seus serviçais, dissesse que não fazia a mínima, todos ofereceriam uma bandeja de prata para depor a cabeça dum ministro.
Soubesse-se os valores em causa; a ninharia que são no quadro da despesa pública da região, ou mesmo do serviço regional de saúde, e os melhores impropérios que tais seres receberiam seriam os de asnos incompetentes, porque nem aldrabar sabem.
Agora, para que não se diga que o problema é inultrapassável em termos orçamentais, deixo aqui umas sugestões para a obtenção da verba necessária à aplicação da Lei pelo serviço regional de saúde da Madeira.
Pode-se começar por não pedir pareceres a jurisconsultos externos aos serviços das autoridades regionais – deve havê-los aos montes avençados ou nos seus quadros;
Deixar de comprar uns dois ou três carros para o serviço dessas autoridades – frequentemente usados por quem não tem direito a eles e afinal qualquer trabalhador paga do seu bolso o transporte para o local de trabalho;
Deixar de subsidiar os clubes de futebol – não é por isso que perderá votos;
Deixar de subsidiar os media regionais – que só servem para a propaganda do regime.
Com estas medidas simples arranjar-se-á o dinheiro necessário para pagar a aplicação da lei e sem que o défice da região seja afectado.
quinta-feira, julho 26, 2007
Curtas (II)
- Ao fazer uma reserva de avião para ir aos States, cuidado, por favor não minta, é que dizer que é vegetariano e depois comer um bife dá condenação por perjúrio.
- Embora toda a gente saiba que os States são actualmente governados por mentirosos e hipócritas, esses ainda têm muito a aprender com a jovem deputada: mentir para dar início a uma guerra ou violar os direitos civis, é tudo o mesmo no plano dos princípios.
- As mentiras do populismo e da sedição acontecem por haver ignorância.
- Dê-se educação de príncipe ao povo e elas desaparecem.
quarta-feira, julho 25, 2007
“A função das mulheres é a procriação”
Esta frase imbecil de Rafaela Fernandes, deputada regional do PSD da Madeira, revela o mais profundo desrespeito para com as mulheres, e por ela própria se é que não se trata dum travesti.
A Senhora Deputada, para ser consequente com aquilo que diz, devia fazer o que declara que é ficar em casa a ter filhos e, já agora, a fazer o que as mulheres, tal como as entende, fazem: limpar o ranho e cocó da prole e coser as meias do marido amantíssimo (das outras). Dedique-se, pois, a ter filhos todos os anos. A Nação agradece.
Só não se entende porque estudou Direito? Isso é necessário para procriar? É que para redigir as leis bastam os acessores jurídicos do parlamento.
Aliás, o que faz esta senhora no Parlamento? Quererá legislar para criar a profissão de parideira, reformar-se do Parlamento Regional para depois se dedicar à tão nobre «função das mulheres»? Assim sendo louvar-se-á a sua abnegação em favor da causa feminina ao sacrificar, atrasando, a sua própria carreira de procriadora.
Poucas coisas há mais repugnantes que o fingimento dos que apregoam uma coisa e depois fazem exactamente o contrário dela. O pior é que geralmente estes espertalhaços desejam para os outros aquilo que não querem para si.
A ideia que se quer fazer crer de que os abortos só se fazem “lá fora” é outra forma de perfídia, pois toda a gente sabe que há sítios onde as mulheres o podem fazer “lá dentro”, dependendo a qualidade do serviço do dinheiro que tiverem para o pagar.
Mas a Senhora Deputada, e todos os que querem sofismar na busca de desculpas para a não aplicação da Lei, é hipócrita ao querer impor uma moral que ninguém leva a sério em nome de bons costumes que nunca existiram, nem existirão.
Curtas...
- Via O Insurgente cheguei a Portolani Redux, a. k. a. Lança Redux, sem dúvida um blogue a não perder, depois de se comprar uns óculos novos.
- Um fotógrafo apanha uma actriz (ou será modelo, ou será...?) a fazer topless na praia. Uma revista acha que isso é notícia e até motivo de grandes parangonas e faz uma pipa de massa enquanto a gaja não ganha tusto!
- O pior é quando nos vierem pedir de volta o espólio da Frol de la Mar... já agora quando os mouros vierem reclamar Lisboa... pensando bem quando os romanos... quando os neandertais vierem reclamar... (acho que já perceberam a ideia, não?)
terça-feira, julho 24, 2007
Gostei de ler
- Desidério Murcho, A tia do "eduquês"
- O Jumento, A econodemocracia
- Carlos Botelho, 20 de Julho democrático?
- Luís Grave Rodrigues, A Liberdade de Culto
segunda-feira, julho 23, 2007
Para que servem as conchas?
Segundo as teorias liberais, numa forma simplista, as pessoas têm de assumir as suas responsabilidades e acima de tudo são elas que pelo seu livre arbítrio decidem o que querem ou não, arcando de permeio com as consequências dos seus actos. Assim, o museu judaico de Berlim e o hipotético museu das perseguições aos judeus em Lisboa deviam ser para Pedro Arroja um motivo de gáudio e não de “profunda irritação”.
A origem de tal irritação parece ser o facto de tal museu ter sido construído para lembrar os alemães que são culpados. Ao afirmar isto depreende-se que os judeus não são alemães tal como um senhor de bigode afirmava e que até aplicou umas teorias de que existem raças e, acima de tudo, sub-raças.
Ao fazer um paralelismo com a possibilidade dum museu na capital portuguesa sobre os judeus também opta por mandar fazê-lo em Telavive, partindo também do pressuposto que os judeus em Portugal são estrangeiros e não são cidadãos nacionais. Aconselha-se portanto Pedro Arroja a conhecer judeus portugueses, não dá muito trabalho, é só ir visitar uma sinagoga ou então, se calhar, perguntar ao seu vizinho do lado, o tal que nunca aparece na igreja, qual a sua religião e talvez tenha uma surpresa.
Mas, Pedro Arroja prefere discutir a teoria. De acordo com a sua tese, não é possível que um povo prospere comemorando os seus crimes e os seus algozes, mas sim evocando os seus feitos e os seus heróis. Primeiro, acho que ninguém no seu perfeito juízo comemora genocídios muito menos qualquer povo. Evocar, recordar ou memorar sim. Segundo, o que é um grande feito e um herói? Estará porventura a referir-se aos descobrimentos e a pessoas como Vasco da Gama ou D. Afonso Henriques?
Se assim é recomendo a leitura dos livros de História onde se verificará que Vasco da Gama impôs a vontade do Rei através de bombardeamentos e de mortes na Índia e que D. Afonso Henriques se fartou de matar árabes e berberes muçulmanos ou não, judeus e também moçárabes que partilhavam a mesma religião do rei de Portugal, a qual ele dizia defender. Mas talvez estes actos sejam heróicos por serem civilizadores.
Sim os povos, tal como as pessoas, podem prosperar assumindo os seus erros: a Alemanha é exemplo disso! Conseguiu prosperar e afastou-se da decadência e do desaparecimento ao contrário do que vaticina Pedro Arroja. Os alemães, como povo, também não sofrem hoje de falta de auto-estima e de respeito por si próprios... Assim sendo, o exemplo foi muito mal escolhido.
O nosso querido Portugal, pelo contrário, tem vindo a exaltar os seus heróis e a evocar os seus grandes feitos dando continuidade à tradição salazarista. Nunca nos debruçámos seriamente sobre os nossos erros nem sobre as nossas derrotas. E o que aconteceu? Somos prósperos não somos? Vivemos bem, vivemos muito bem mesmo, só somos comparáveis a países subdesenvolvidos.
Ups, isso não é para dizer! Já me esquecia temos é de exaltar as coisas boas, não é?
Ah, que lindo o Sol que brilha lá fora!
Dantes é que era bom!
Ainda pensei vários dias antes de comentar o texto de Combustões e acabei por deixar isso para quando o autor tiver lido as Cartas de Afonso de Albuquerque, o Soldado Prático, a Reformação da Milícia... ou qualquer obra que trate seriamente da acção jesuítica nos Domínios. Até lá limito-me a augurar que à Pátria nunca faltarão alferes que ingenuamente carreguem os estandartes, nem generais que colham essas glórias.
domingo, julho 22, 2007
Ambiguidades ou talvez não?
Quem escreve na blogosfera não está a escrever tratados sobre os assuntos que aborda, daí haver muita ligeireza, asneira, falácias e há mesmo até quem se dedique mentir de forma mais ou menos descarada. Tirando uns quantos profissionais, quem escreve fá-lo por gosto e tomando tempo a outros afazeres, contribuindo frequentemente para a baixa da produtividade nacional, razão esta que deveria ser suficiente para o Governo erradicar de vez este mal da sociedade portuguesa.
Mas vem este texto a propósito de outra coisa; vem a propósito duma reflexão que fui novamente obrigado a fazer por me ter fiado numa notícia veiculada por um órgão de comunicação social a qual se veio a revelar pouco rigorosa.
Publiquei aqui um comentário acintoso à posição comum das confederações patronais sobre o quadro de revisão do código do trabalho e respectiva regulamentação baseado unicamente na notícia que a TSF dele deu e no que ouvi do próprio Primeiro-Ministro na mesma rádio.
Depois de escrito e publicado, acabei por ver noutros sítios as reacções ao mesmo texto das confederações patronais. Dum modo geral quem se deu ao trabalho de comentar manifestou o mesmo desprazer que eu, embora a maior parte com melhor estilo e argumentação. No meio destes aparecia no Incontinentes Verbais um alerta para a deturpação da notícia e dava a ligação para o documento integral.
Depois de já em tempos me ter sentido na obrigação de me retratar por comentários apressados feitos sobre notícias falsas (ou pelo menos oficialmente desmentidas) que circulavam na Internet e na comunicação social, senti-me de novo em risco de ter faltado à verdade ou de ter sido injusto e fui reler as notícias e ler o documento (sim, li-o todo! há quem faça destas coisas inúteis).
Basicamente a notícia da TSF é verdadeira. Afinal a notícia em causa é sobre uma pequena passagem num longo e entediante documento de 17 páginas, documento esse que, ao fim e ao cabo, acaba por não trazer nenhuma novidade àquilo que tem sido defendido nos últimos anos pelas entidades que o produziram. A novidade está de facto na passagem sublinhada pela TSF.
«Torna-se», diz o texto na dita passagem, «necessário rever o quadro constitucional vigente.
Assim e desde logo, o artigo 53.º da CRP onde se consagra a garantia da segurança do emprego e a proibição dos despedimentos sem justa causa (ou por motivos políticos ou ideológicos)».
Ora diz o referido artigo 53.º da Constituição da República Portuguesa:
«É garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos.»
Como muito bem se refere no mencionado texto de Incontinentes Verbais, a passagem limita-se a seguir de perto o texto constitucional acrescentando entre parêntesis «ou por motivos políticos ou ideológicos» como quem diz que não é esta a matéria que quer de ver excluída da Constituição, mas tão somente o que está fora dos parêntesis.
Só que o documento do patronato não apresenta qual a redacção que daria ao artigo 53.º revisto. Uma omissão que possibilita todas as leituras desse texto já de si ambíguo.
Ora, quem ler todo o documento dos patrões verá que a sua redacção é cuidadosa, sistematizando e enunciando claramente o que se pretende mudado no quadro legal presente. Só o item em causa é que contém várias ambiguidades.
É que lendo a passagem acima citada e o artigo 53.º da CRP não se vislumbra como possa ser revisto para corresponder às expectativas do patronato.
O artigo 53.º tem três elementos distintos: 1) segurança no emprego, 2) proibição do despedimento sem justa causa e 3) por razões políticas ou ideológicas.
A primeira hipótese interpretativa que coloco é a eliminação simples do artigo 53.º. Se a redacção do documento do patronato tivesse sido essa duvido que alguém reparasse que com isso também se eliminaria a impossibilidade do despedimento por razões políticas ou ideológicas. Aliás este artigo até parece ser redundante, já que parece haver na CRP outros que salvaguardam o que neste se pretende garantir. Mas não é isso que aparentemente se propõe.
No parágrafo do documento do patronato que introduz esta questão – e antes de todas as outras – propõe-se a revisão do quadro constitucional vigente, para, no parágrafo seguinte, se dizer «Assim e desde logo, o artigo 53.º...» . Não há outras prioridades, tem de ser esta.
Quer-se garantir a segurança do emprego? Não, pois é exactamente o contrário que nas 17 páginas se propõe.
Quer-se proibir os despedimentos sem justa causa? Talvez, mas não é bem isso que se propõe, quer-se mesmo uma redefinição e concretização desse conceito, tornando-o mais abrangente e estendendo-a a situações que estão muito longe do espírito da Constituição.
Quer-se proibir os despedimentos por motivos políticos ou ideológicos? Não sei. Confunde-me bastante a leitura o incluir-se na proposta desta confederação o despropósito «(ou por motivos políticos ou ideológicos)».
Trata-se duma falha na redacção? Então não haverá outras no mesmo texto?
Sendo lapso, não será do documento ser retirado da discussão, reformulado e revisto, sendo depois novamente apresentado ao público? Ou trata-se duma lança em África?
Dadas todas as implicações que documento pode ter, a notícia da TSF deveria conter mais desenvolvimentos e isso evitar-me-ia a perda de tempo numa leitura tão penosa, afinal é para isso que servem os jornalistas: digerir e sintetizar a informação. Dou nisto o benefício da dúvida à TSF e não quero pensar noutras coisas.
Depois desta leitura e subsequente reflexão fico mais descansado. Apesar de não ter estado na posse de toda a informação relevante a minha opinião inicial mantém-se.
sábado, julho 21, 2007
Porque hoje é sábado II
Um dia todos deixaremos a escravatura da Babilónia.
sexta-feira, julho 20, 2007
Alarvidade do dia
Os patrões querem acabar com o ganha-pão dos trabalhadores por razões políticas. Os trabalhadores ou comem ou calam!
Pois eu acho que as coisas deviam ser ao contrário: os patrões é que deveriam ser despedidos por razões ideológicas, é que já não aguento com tanta imbecilidade junta.
Entretanto a notícia foi desmentida ou, melhor dizendo, reformulada.
A Cigarra e a Formiga
Durante todo o Outono a Formiga trabalhou sem parar, armazenando comida para o Inverno.
Não aproveitou o sol, a brisa suave do fim da tarde, nem duma conversa com os amigos a tomar uma cervejinha depois do dia de trabalho.
Enquanto isso, a Cigarra só andava a cantar com os amigos nos bares da cidade, não desperdiçou nem um minuto sequer, cantou durante todo o Outono, dançou, aproveitou o sol, desfrutou muito sem se preocupar com o mau tempo que estava para vir.
Passados uns dias começou o frio, a Formiguita, exausta de tanto trabalhar meteu-se na sua pobre guarida cheia de comida até ao tecto.
Mas, alguém a chamou da rua e quando abriu a porta teve uma surpresa quando viu a sua amiga Cigarra num Ferrari e com um valioso casaco de peles.
A Cigarra disse-lhe:
- Olá amiga! Vou passar o Inverno a Paris. Podes cuidar da minha casita?
A Formiga respondeu:
- Claro! Sem problemas.
Mas o que aconteceu? Onde conseguiste o dinheiro para ir a Paris, comprar este Ferrari, e esse casaco tão bonito e caro?
E a Cigarra respondeu:
- Imagina lá, que eu estava a cantar num bar a semana passada e um
produtor gostou da minha voz... Assinei um contrato para fazer shows em Paris.
A propósito, precisas de alguma coisa de lá?
- Sim - disse a Formiga.
Se te encontrares com La Fontaine
MANDA-O À MERDA, DA MINHA PARTE!
(Autor desconhecido)
quarta-feira, julho 18, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
Ibéria
Volta-se a malhar em ferro frio.
Que tipo de regime político propõe o laureado (e talvez também comendador) José Saramago para a sua Ibéria?
Uma monarquia ou uma república? - Se monarquia, de que casa? A de Bragança ou a de Borbón?
Uma confederação, federação ou estado centralizado?
Partiria os actuais países e territórios em subterritórios? - Como por exemplo, Leão de Castela ou desmembraria Portugal criando mini regiões como Entre-Douro-e-Minho, Trá-los-Montes ou Allgarve? Seria desta que se daria finalmente a independência à Madeira?
Criaria um estado comunista, socialista, liberal ou fascista?
Seria uma Ibéria ateia, católica, infiel, ou gentia?
A boca que o famoso escritor mandou justificaria respostas a tais perguntas. Mas se queria simplesmente publicidade haveria outras maneiras de o fazer com mais estrilho.
Se calhar espera ver as reacções para delas tecer o enredo do seu novo romance. Se assim for, vou querer parte dos direitos do seu novo livro.
segunda-feira, julho 16, 2007
Britannia ruled the World
O Reino Unido vai expulsar diplomatas russos em retaliação à não extradição pela Rússia dum seu cidadão procurado pela justiça britânica, informam a BBC, o Independent, entre outros.
Trata-se duma impertinência inqualificável do governo inglês, fazendo lembrar os maus velhos tempos em que Britannia ruled the World – imperialismo puro.
Ao abrigo da convenção europeia de extradições a Rússia tem toda a legitimidade para não extraditar um seu cidadão para ser julgado por uma potência estrangeira; esta decisão terá ainda a cobertura da sua própria constituição que proíbe a extradição de nacionais, aliás o mesmo se passa no quadro legal português.
Num caso como este o que o Reino Unido tem a fazer é procurar julgar a pessoa em causa na Rússia, mas recusa essa possibilidade.
Se em vez da Rússia fosse Portugal, o cidadão nacional demandado pela justiça inglesa não poderia ser extraditado. Seria julgado em Portugal, por juízes portugueses e pela lei portuguesa ou inglesa, a que lhe fosse mais favorável.
Há muito tempo que este princípio vigora internacionalmente entre países civilizados, mas recentemente americanos, ingleses e outros têm-no posto em causa, querendo impor o seu próprio direito ao dos demais estados e este caso, tal como se apresenta, é um exemplo de sobranceria inaceitável.
(Nota: também é por demais evidente que da justiça russa, neste caso como em muitos outros, não é de esperar a isenção que é garantida em estados de direito).
Roma não paga a traidores
domingo, julho 15, 2007
sábado, julho 14, 2007
Mais uma do Chavez português
Porque hoje é sábado...
... Mozart, Concerto n.º 21 para piano e orquestra, II
Citlalli Guevara (bastante nervosa)
sexta-feira, julho 13, 2007
Eu sou mais liberal do que todos os outros!
Tal atitude faz-me lembrar a obrigação que algumas confissões religiosas têm de todos os dias recitarem ladainhas como o Shema, o Credo, ou o Shahadah. Estas, mais do agradarem a deuses egoístas e inseguros que precisam de ser regularmente bajulados, servem para os crentes se autopersuadirem da sua sujeição a factícios poderes transcendentes que nada mais são do que projecções de outros poderes opressivos, bem reais e actuantes.
Tanta genuflexão, o excessivo bater no peito e o muito arrepiar de cabelo destes liberais faz-me duvidar da sua sinceridade. Isto ainda é mais suspeito quando frequentemente se constata ser um liberalismo enviesado, incidindo excessivamente no papel limitador do colectivo na acção do indivíduo e omitindo sistematicamente o procedimento do indivíduo na persecução do bem colectivo.
quinta-feira, julho 12, 2007
Chinezificação
«Portugal poderá ver, em 2008, saírem do país, em termos líquidos, cerca de nove mil milhões de euros de lucros e juros obtidos por estrangeiros», noticia o Público de hoje na Grande Rede. Na concorrência digital, o Sol, escreve-se que as reservas chinesas crescem 193,6 mil milhões de euros só no primeiro semestre deste ano.
A primeira notícia mostra o reverso das facilidades concedidas por sucessivos governos portugueses ao investimento estrangeiro em Portugal, governos esses que contratualmente não acautelaram o reinvestimento no país de parte dos lucros nele obtidos. Estas empresas vêm, trazem uns parcos milhões, criam umas centenas de empregos subsidiados pelo Estado com benefícios fiscais negados aos portugueses; produzem durante uns anitos, depois levam as mais valias de volta para casa, quando não fecham simplesmente a porta e vão procurar outros locais mais atractivos para embolsar. Neste sistema o PIB pode crescer mas o mesmo não acontece ao rendimento de quem trabalha ou dos portugueses em geral.
A China tem a maior reserva de divisas do mundo, trata a segunda notícia. É um valor inimaginável; é de tal ordem que todos temem o destino que lhe possa ser dado. Embora poucos até agora tenham ousado pensar alto – não se vá dar ideias ao inimigo potencial –, facilmente se adivinha que muito em breve esse capital entrará no mercado mundial através de aquisições e compra de favores junto dos poderes nacionais e empresariais. Considerando que toda esta riqueza não tem sido posta ao serviço dos cidadãos chineses, cuja grande maioria continua a viver na maior das pobrezas, esta perspectiva não é agradável para o futuro da humanidade em termos do desenvolvimento da sua qualidade de vida.
Portugal também não resistirá à ofensiva chinesa. A população portuguesa diminui, envelhece e empobrece. Acentua-se a diferença entre ricos e pobres. O investimento diminui ou cresce a um ritmo inferior ao dos outros países com que Portugal se quer comparar. Aos portugueses vai valendo, por agora, o baixo preço dos bens oriundos da China que mitigam a decadência progressiva das gentes mas que hipotecam o futuro da economia nacional já que, para a descapitalização do país, à exportação das mais-valias soma-se ainda a balança comercial negativa.
A chinezificação global vem aí!
(Imagem emprestada daqui)
quarta-feira, julho 11, 2007
Ou te calas ou processo-te!
Este parece ser o novo lema da vida pública portuguesa.
Pelo Puro Arábica fui conduzido ao InApto para ficar a saber que o Portugal Profundo não é o único blogue a contas com a justiça por aquilo que vai comentando, opinando ou denunciando de atropelos na esfera pública nacional.
Desta vez a queixa relaciona-se com denúncias feitas pelo jornal Voz das Beiras sobre diversos factos envolvendo a nova directora do Museu Grão Vasco.
O Jornal denuncia factos que, a serem verdadeiros, são de manifesto interesse público e opina sobre os mesmos, o que, se não é jornalismo neutro (?), é o exercício dum direito constitucional.
Também exercendo o seu direito constitucional gente houve que, sentindo-se lesada, se terá queixado judicialmente, sendo certo (opinião minha) que mais valia ter usado o mesmo meio de comunicação para repor a verdade dos factos tal como a entende.
Já não me parece certa a opção do(s) denunciado(s) de se recusar(em) a prestar(em) declarações à PJ, já que é uma obrigação do cidadão colaborar com a Justiça no apuramento da verdade dos factos. Não significando isso que se chegue à violação do segredo das fontes.
Em abstracto e sem qualquer pensamento na situação em causa, a liberdade de expressão na blogosfera não pode deixar de regular-se pela mesma lei e pelos mesmos princípios gerais por que se regula a sociedade portuguesa. A única diferença é que à blogosfera chegam agora aqueles que antes estavam arredados da comunicação de massas, e isso incomoda muita gente.
Última revisão: 12-7-2007 1:38
terça-feira, julho 10, 2007
Juízes
A bestialidade do regime religioso iraniano
Se choca a sensibilidade da gente civilizada o que referi há tempos e que foi levado a cabo por uma turba ignara, então a notícia da BBC sobre o apedrejamento até à morte dum homem condenado pelo crime de adultério no Irão é demais.
Agora compreende-se a insistência do fanático regime iraniano no projecto nuclear: só sob a ameaça da bomba atómica conseguirá obter do mundo civilizado algum respeito, um respeito temeroso, é certo, mas ainda assim e hipocritamente respeito.
segunda-feira, julho 09, 2007
domingo, julho 08, 2007
sábado, julho 07, 2007
As sete desgraças do mundo
1. O Homem.
2 a 5. Cada um dos quatro Cavaleiros da Desgraça.
6. Nem todos o são mas todos o desejam ser...
7. ... para terem muitas como ela!
sexta-feira, julho 06, 2007
De uma benfiquista, à espera que o seu Alverca volte à 1ª Liga
Após a divulgação das novas camisolas do Benfica duas perguntas se podem colocar:
1º- Nos anos sessenta qual era o grande símbolo benfiquista?
Resposta imedita: Pantera Negra
2º- Nos inícios do século XXI qual é grande símbolo benfiquista?
Resposta imediata: Pantera Cor-de-Rosa.
quinta-feira, julho 05, 2007
Desabafos...
"Nunca discutas com um idiota. Ele arrasta-te até ao nível dele... e depois ganha-te em experiência"
Não sei de quem é a autoria, mas que é uma grande verdade, é!
quarta-feira, julho 04, 2007
Reciprocidade II
A TAAG foi proibida pela Comissão Europeia de voar para a Europa.
O governo angolano retalia e prepara-se (ou já o fez) para proibir as companhias aéreas europeias de voarem para Angola.
Será que naquele país de anedota não há quem ache que melhor seria resolver os problemas da TAAG que estiveram na base de tal proibição, ou não sendo essas razões reais não deveriam ser contestados com factos? É que quem se lixa nisto tudo não são as companhias aéreas europeias são os angolanos e a economia angolana.
Mas enfim, daqueles governantes espera-se tudo, até reciprocidade.
Já agora, nesta proibição europeia também está incluído o avião pessoal do presidente angolano?
terça-feira, julho 03, 2007
A verdadeira arte de roubar (a atenção de quem assiste)
Recomendo a quem goste do género não só pela letra da música, mas pelo arranjo musical, pela intérprete, enfim por tudo.
A Solução Final é a seguir, não?
Via Renas e Veados cheguei a este artigo do Guardian que em baixo se transcreve.
O país cuja população colaborou em larga escala com os nazis na perseguição aos judeus é o mesmo país que durante décadas foi sujeito à humilhação do jugo soviético, com as consequentes restrições às liberdades individuais e colectivas. Este país está agora a iniciar perseguições desprezíveis fazendo lembrar os tempos que antecederam a Noite de Cristal.
O país europeu em que a Igreja Católica tem mais influência deveria olhar para a sua história e para a história da sua Igreja e colher nelas os exemplos que ninguém quer ver repetidos.
A Igreja Católica, em todo o lado, tem a obrigação moral de agir para que os seus membros ajam de acordo com os princípios mais elementares do Evangelho, ou será que só para algumas causas invoca a dignidade e sacralidade da vida humana?
A União Europeia, instrumento dos estados europeus para evitar a repetição das vergonhas ocorridas entre 1932 e 1945, tem de tomar uma posição firme e inequívoca em relação aos direitos humanos naquele país.
Portugal, que embandeirou em arco as suas funções de caseiro a prazo da União, não pode esquecer as pregações que faz nos fora internacionais pelos direitos humanos e tem de fazer algo que contribua para pôr fim a esta vergonha.
A Polónia, se não quer comportar-se como um país civilizado, deve deixar a união Europeia e voltar para a Idade das Trevas de onde saiu.
Thousands flock to Britain as Health Ministry unveils plans to 'cure' them
Colin Graham in Warsaw
Sunday July 1, 2007
The Observer
Polish gay rights groups claim thousands of homosexuals have fled the country to escape increasing persecution.
Robert Biedron, 27, the head of the Polish Foundation Against Homophobia, said that 'huge numbers' of Polish gays had left the country following the rise to power of the right-wing government. He said: 'It is incredible. The Polish gay community has just left because of the climate of fear and persecution.
'Most of the people I know are now in England because of the current political situation. Not for economic reasons, but because of the persecution of homosexuals going on here. It's impossible for gays to be themselves in Poland.'
He added: 'Around two million Poles have left the country seeking work and thousands of gays are among them. Many gays are approaching our foundation for help in emigrating to the UK.'
Kamil Zapasnik, 22, a gay student who moved to London because he wanted to marry, said: 'It's very important to me that I am able to have a civil partnership and adopt children. In the UK I have that freedom.'
Poland's Roman Catholic right-wing government has openly homophobic members and Polish media recently announced that the Health Ministry had created a special committee responsible for 'curing' gays.
The Deputy Health Minister, Marek Grafowski, said that the ministry was also planning to identify how many people in Poland were gay and work out a set of behavioural guides to assist parents and teachers so that they can recognise any warning signs of potential 'gay behaviour'.
Polish police have also been compiling a database on gays and the gay community in Poland which, although illegal under EU law, is apparently being done as part of a police investigation into a bomb threat two years ago by a gay man. He had reportedly identified himself as a member of the gay community who was angry when a gay rights march was banned in Warsaw.
'The police are not allowed to catalogue "homosexual data", but it's enough to look into the police investigation associated with the bomb in order to establish a list of names and addresses,' said Ewa Kulesza, a former personal data protection general inspector.
It is not just the police who are openly homophobic. Lech Wojtewski, 23, from Warsaw, said his doctor had referred him to a vet when he went to for a check-up. 'He told me there was a specialist for people like me and gave me an address. When I got there it was a vet.
'I called him and he said, "What did you expect? You are an animal".'
When Krystian Legierski, 29, opened a gay club, Le Madame, it was shut down by Warsaw local authorities who hired private security guards to break down the doors, despite an appearance there by John Malkovich a day earlier.
'I understand why people emigrate, but injustice can only be rectified by resistance, not emigration,' Legierski said.
Gostei de Ler
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segunda-feira, julho 02, 2007
A propósito de António Balbino Caldeira
Gostaria de aconselhar uma obra que, tanto quanto sei, ainda não foi publicada em Portugal por uma editora portuguesa. Vá-se lá saber porquê, embora provavelmente até saiba!
Apesar de tudo, os portugueses encontram sempre forma de contornar o sistema e assim lêem a edição brasileira que rapidamente se esgota nas livrarias sempre que aparece. Trata-se de Michel Foucault, Vigiar e Punir e já vai, pelo menos, na 27.ª edição.
Foucault constatou há muito que o poder é sempre coercivo ao utilizar a força da punição para “normalizar” tudo o que se afaste do considerado aceitável. Esta atitude por parte do poder tem em vista a centralização desse mesmo poder e a subjugação da sociedade e dos indivíduos que domina. Nesta concepção, a Justiça é uma das “armas” do poder; um instrumento que castiga quem se afasta da normalidade.
Como sempre ocorre, existem outras teorias alternativas, sendo uma delas a de Hannah Arendt que defende o poder criativo para conseguir a reunião livre das vontades em vez da divisão e do confronto. Neste sistema, a palavra deve corresponder à prática e ter conteúdo. Para Arendt o poder coercivo de Foucault é violência.
Resumindo e concluindo, existem duas faces do poder: a de Foucault que pretende vigiar e punir, mesmo a opinião; e o poder criativo de Arendt em que a solidariedade e cooperação se baseiam em vontades e palavras com conteúdo. Em extremo, neste último caso, a palavra é em si criadora pois a partir dela desenvolvem-se as ideias. Mas as palavras por si só não criam, sendo necessário reunir vontades e solidariedades de forma efectiva.
Sob que tipo de poder queremos viver? No teorizado por Foucault, em que o poder é coercivo e que vigora (aparentemente) até ao presente, ou no postulado por Arendt?
No que a mim me toca prefiro claramente Arendt. Se optarmos por este último modelo, os cidadãos devem participar na vida política e os políticos que os representam devem reunir as vontades de todos, ou pelo menos da maior parte, para a construção e criação dum futuro melhor. E todos estes conceitos que referi devem querer dizer exactamente aquilo que vem no dicionário. Não podem nem devem ser chavões publicitários vazios de conteúdo e apenas ficam bem nos “outdoors”, como se diz agora.
...apoia sob condição
A liberdade de expressão é um direito fundamental da democracia.
É legítimo alguém que se sente atingido na sua honra procurar reparação nos tribunais já que são o local constitucionalmente destinado ao efeito, os quais até à última instância poderão dar razão a qualquer uma das partes.
Do que se apresenta em Do Portugal Profundo nada parece indiciar ter sido ultrapassado o limite entre o que é facto e invenção difamatória.
Um processo judicial em Portugal é sempre um pesadelo para as partes, principalmente para as social e economicamente mais fracas.
O nosso processo penal é kafkiano e mantém características que vêm desde a Idade Média e do Santo Ofício, pelo que as demandas se arrastam até à eternidade com inimagináveis custos pessoais e financeiros a ponto de quando um inocente é absolvido se encontrar em situação de não poder beneficiar do estatuto de inocência prévia ao início desse mesmo processo.
Um processo deste género em Portugal – sendo algo de legítimo e um direito que assiste ao cidadão – é frequentemente usado como um instrumento de agressão à outra parte, e é isto que urge evitar a bem da democracia e do Estado de Direito.
Novela nortenha...
Lá está, eu que sempre acreditei na (kof kof) inocência de Jorge Nuno.
Falta a essência, as tais provas.
Afinal as batatas que tornaram o Major Valentim famoso também nunca apareceram, ou pelo menos nunca foram vomitadas por ninguém.
Massagens no ego, ou talvez não
A Sinistra Ministra, Apanha-Moscas, Blog com Tomates, Blogador, Câmara Corporativa, Carreira da Índia, Ladrões de Bicicletas, Maria, Minhas Artes, Miss Pearls, Notas ao Café…, Notas do Kaos, O Bico de Gás, O Jumento, O Piolho da Solum, oBiToque, Pimenta Negra, Poço dos Negros, Rei dos Leitões, Sinfonia Opus Zero, Um estranho magricela..., Vladimir da Lapa, Wehavekaosinthegarden, Zero em Conduta.
Sem dúvida que muitos vieram ao engano, como o demonstra o Statcounter:
... rouba tudo quanto poderes, como roubar cartao de credito completo?, como roubar banda, mensagens para familiares falecidos, roubar contas, brincadeira de roubar rabinho, roubar na europa...
A todos estes visitantes (brasileiros), pedimos desculpa se os defraudámos e prometemos tentar no futuro dar-lhes a resposta que procuravam.
Voltem sempre.
domingo, julho 01, 2007
Novo Estado ou Estado sem Estado?
Fico agora à espera dos novos desenvolvimentos sobre como funcionaria uma tal sociedade, nomeadamente no que se refere ao modo de lidar com as pessoas incapazes de sobreviverem num tal regime ou que desempenhem funções hoje tidas por socialmente relevantes mas improdutivas na perspectiva mercantil subjacente ao conceito.