O Inimigo Público e o Eixo do Mal lançaram um louvável concurso público para a eleição do Pior Português de Sempre.
Pelo grande carácter pedagógico que pode ter divulga-se aqui, apelando-se à participação de todos.
A minha nomeação e o meu voto vão desde já para o Cardeal Rei D. Henrique.
São factos decisivos para esta nomeação de ignomínia:
· o seu papel enquanto inquisidor-mor, simbolizando ele tudo o que de esta instituição contribuiu para o atraso mental, intelectual, económico, social e político do país;
· por, enquanto inquisidor-mor – e simbolizar uma vez mais a instituição –, ter lançado as bases de outras inquisições de má-memória, como a PIDE, DGS, COPCOM, Opus Dei e Gabinete de Segurança do Primeiro Ministro;
· pelo seu fanatismo religioso e caridade cristã que o levou a converter a Cristo – à porrada e sob pena de morte – os hereges cristãos-novos, luteranos, calvinistas, bruxas e sodomitas;
· pelo seu falhanço na orientação do sobrinho-neto, D. Sebastião, levando-o ao suicídio depois de conduzir ao massacre os melhores dos portugueses;
· pela sua incompetência para gerar um herdeiro para a Coroa de Portugal, falhando na principal função dum rei que é deixar os seus genes no sucessor;
· pela sua hesitação – constatada a incapacidade de gerar herdeiro – em nomear um sucessor para a Coroa de Portugal;
· pelo crime de lesa-pátria ao facilitar a entrega da Coroa de Portugal a um estrangeiro.
Tão infame currículo garante certamente o primeiro lugar na lista dos portugueses indignos.