Segundo Ribeiro e Castro, chefe do CDS, o terrorismo é filho da Esquerda.
Aguarda-se agora que esclareça se a Esquerda é o pai ou a mãe.
Fontes bem informadas garantem-nos que neste momento se desenvolvem esforços no sentido de descobrir quem são os avós e o outro progenitor em falta.
sexta-feira, dezembro 23, 2005
quinta-feira, novembro 17, 2005
Praia Particular
O sonho de qualquer nababo é ter a sua praia privativa; também o é o de qualquer pato bravo. Poder desfrutar exclusivamente de algo que é de todos, mais do que um sinal de egoísmo, é mesquinhez abjecta.
Vem isto a propósito duma notícia publicada no Correio da Manhã de 16-11-2005, onde se mostrava que o conhecido dono de fábrica de cerveja, negociante de águas, ex-dirigente desportivo, etc., Sousa Sintra, quer vedar o acesso a uma praia, o que na prática faria dela uma propriedade privada.
As praias, arribas, dunas, enfim, toda uma extensão de terreno litoral é do domínio público – pertence a todos – e, por isso mesmo, se designa por domínio público marítimo, ninguém pode fazer uso privado dele, principalmente quando disso resulta prejuízo para todos.
Não é o primeiro, nem será o último, a tentar apropriar-se ilegalmente dum bem que não lhe pertence – acto a que se chama roubo, furto, esbulho, gatunice!
Estes betonadores de tudo quanto vale alguma coisa neste país em termos paisagísticos, arquitectónicos e ecológicos, são como fungos: surgem do nada cobrindo rapidamente tudo o que é saudável; são como gafanhotos: depois de engolirem tudo o que há para comer mudam para outras paragens para provocarem a mesma destruição.
Contra isto um grupo de cidadãos reagiu e lançou um abaixo assinado, numa tentativa de impedirem algo com que nem se deveriam preocupar, fosse isto um verdadeiro estado de direito. É louvável – ainda há quem se preocupe e tente reagir – mas mais valia atacarem onde dói a estes parasitas: na carteira. Deviam promover uma campanha de boicote aos produtos e serviços que esta gente vende, e aí íamos ver como se portariam.
Vem isto a propósito duma notícia publicada no Correio da Manhã de 16-11-2005, onde se mostrava que o conhecido dono de fábrica de cerveja, negociante de águas, ex-dirigente desportivo, etc., Sousa Sintra, quer vedar o acesso a uma praia, o que na prática faria dela uma propriedade privada.
As praias, arribas, dunas, enfim, toda uma extensão de terreno litoral é do domínio público – pertence a todos – e, por isso mesmo, se designa por domínio público marítimo, ninguém pode fazer uso privado dele, principalmente quando disso resulta prejuízo para todos.
Não é o primeiro, nem será o último, a tentar apropriar-se ilegalmente dum bem que não lhe pertence – acto a que se chama roubo, furto, esbulho, gatunice!
Estes betonadores de tudo quanto vale alguma coisa neste país em termos paisagísticos, arquitectónicos e ecológicos, são como fungos: surgem do nada cobrindo rapidamente tudo o que é saudável; são como gafanhotos: depois de engolirem tudo o que há para comer mudam para outras paragens para provocarem a mesma destruição.
Contra isto um grupo de cidadãos reagiu e lançou um abaixo assinado, numa tentativa de impedirem algo com que nem se deveriam preocupar, fosse isto um verdadeiro estado de direito. É louvável – ainda há quem se preocupe e tente reagir – mas mais valia atacarem onde dói a estes parasitas: na carteira. Deviam promover uma campanha de boicote aos produtos e serviços que esta gente vende, e aí íamos ver como se portariam.
quarta-feira, novembro 09, 2005
Clientelismo Partidário? Não!...
Clientelismo Partidário?
Não!...
A Fundação Mário Soares recebeu vinte mil euros do Ministério da Defesa para efectuar um estudo qualquer sobre o envolvimento de missões militares portuguesas no estrangeiro.
Julgava eu que uma fundação se destinava a aplicar dinheiro dum mecenas em obras de caridade, científicas ou artísticas.
Afinal não se trata de nada disso.
Primeiro cria-se uma fundação depois arranja-se quem a financie; de preferência o povo português que, por sinal, não é tido nem achado no que fazem com o seu dinheiro.
Existe uma instituição do Estado com a missão de financiar projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico: a FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (bem, o nome podia ser melhor, já que também nela o dinheiro é público e que se saiba não gere património que lhe possibilite auto-financiar-se, mas enfim).
Esta instituição, muito louvável mercê do ministro que a tutela, acaba por recusar o financiamento da maioria dos projectos que pretendem o seu auxílio, quer pelo rigor científico que exige, quer pela exiguidade financeira que atinge todos os organismos públicos de verdadeira utilidade nacional. Mas ainda assim vai financiando a pouca ciência que por cá se faz.
Se o projecto que o Ministério da Defesa comissionou à FMS é de verdadeira utilidade nacional deveria ser levado a cabo por alguns dos muitos generais, coronéis e afins que andam pelas chafaricas a coçar a micose e não a civis sem autorizações de segurança e com afinidades claramente partidárias ou, pior, pessoais.
Se tal projecto é de verdadeiro interesse estratégico nacional mas não merecedor de autorização de segurança, então deveria ser financiado pela FCT como o são todos os projectos científicos que recorrem a financiamento público, concorrendo com eles em pé de igualdade e pelo seu mérito.
Não!...
A Fundação Mário Soares recebeu vinte mil euros do Ministério da Defesa para efectuar um estudo qualquer sobre o envolvimento de missões militares portuguesas no estrangeiro.
Julgava eu que uma fundação se destinava a aplicar dinheiro dum mecenas em obras de caridade, científicas ou artísticas.
Afinal não se trata de nada disso.
Primeiro cria-se uma fundação depois arranja-se quem a financie; de preferência o povo português que, por sinal, não é tido nem achado no que fazem com o seu dinheiro.
Existe uma instituição do Estado com a missão de financiar projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico: a FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia (bem, o nome podia ser melhor, já que também nela o dinheiro é público e que se saiba não gere património que lhe possibilite auto-financiar-se, mas enfim).
Esta instituição, muito louvável mercê do ministro que a tutela, acaba por recusar o financiamento da maioria dos projectos que pretendem o seu auxílio, quer pelo rigor científico que exige, quer pela exiguidade financeira que atinge todos os organismos públicos de verdadeira utilidade nacional. Mas ainda assim vai financiando a pouca ciência que por cá se faz.
Se o projecto que o Ministério da Defesa comissionou à FMS é de verdadeira utilidade nacional deveria ser levado a cabo por alguns dos muitos generais, coronéis e afins que andam pelas chafaricas a coçar a micose e não a civis sem autorizações de segurança e com afinidades claramente partidárias ou, pior, pessoais.
Se tal projecto é de verdadeiro interesse estratégico nacional mas não merecedor de autorização de segurança, então deveria ser financiado pela FCT como o são todos os projectos científicos que recorrem a financiamento público, concorrendo com eles em pé de igualdade e pelo seu mérito.
quinta-feira, outubro 27, 2005
Eleições, o rescaldo
«As últimas eleições autárquicas provaram que a democracia portuguesa está doente».
- Pois é, só numa democracia doente é que uma gaja como ela conseguia chegar à presidência duma câmara municipal.
Fátima Felgueiras, discurso de tomada de posse como presidente da Câmara Municipal de Felgueiras.
- Pois é, só numa democracia doente é que uma gaja como ela conseguia chegar à presidência duma câmara municipal.
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Portugal no seu melhor
sábado, outubro 22, 2005
Despotismo Iluminado
O Primeiro Ministro, José Sócrates, julga-se, agora, um déspota iluminado.
O déspota iluminado é aquele que, por as suas luzes serem superiores às dos restantes mortais, tem o direito de governar sem que para isso se tenha de submeter a qualquer jurisdição. O déspota iluminado é necessariamente bom, decide e age de acordo com a Razão, logo não há lugar a enganos, erros ou injustiças.
Os cenários que se perfilam neste momento relativamente ao aborto são desfavoráveis aos planos do Primeiro Ministro. Daí que dê o dito por não dito e esteja preparado para na Assembleia da República decidir aquilo que há meses dizia dever ser decidido pelo voto directo dos cidadãos.
Independentemente da posição que cada um possa ter sobre o aborto, o que está em causa é um iluminado querer impor ao país a sua razão, sem se importar com o que o país possa pensar disso.
Uma matéria que já foi referendada não pode depois ser legislada em sentido contrário ao do voto da maioria dos eleitores. Tal seria uma usurpação do poder daqueles que constitucionalmente o detêm – o povo.
Não é aqui válido o argumento (se é que este é alguma vez válido) que numa democracia representativa os deputados à Assembleia têm legitimidade para decidir sobre o assunto aborto. Os que assim o julgarem estão a sobrestimar as suas insignificantes importâncias, pois esquecem que o povo quando vota escolhe o mal menor e não passa cheques em branco, principalmente a políticos da craveira dos nossos. Além disso, ninguém pode arrogar-se no direito de votar em nome de outrém sobre matérias de consciência (e já agora de soberania).
Igualmente não é válido o argumento de que se trata duma promessa eleitoral de que esta matéria ficaria resolvida neste ano, já que, depois de tantas promessas quebradas, não seria o atraso de um ano no cumprimento desta que afectaria irremediavelmente a (pouca) confiança neste governo. E também aqui se aplica o acima referido sobre o voto no mal menor e a não passagem de cheques em branco.
Aliás, a situação em que se encontra o Primeiro Ministro só resulta da boa Constituição que o seu partido (com outros) impuseram ao país, um instrumento verdadeiramente kafkiano quanto ao processo eleitoral.
O déspota iluminado é aquele que, por as suas luzes serem superiores às dos restantes mortais, tem o direito de governar sem que para isso se tenha de submeter a qualquer jurisdição. O déspota iluminado é necessariamente bom, decide e age de acordo com a Razão, logo não há lugar a enganos, erros ou injustiças.
Os cenários que se perfilam neste momento relativamente ao aborto são desfavoráveis aos planos do Primeiro Ministro. Daí que dê o dito por não dito e esteja preparado para na Assembleia da República decidir aquilo que há meses dizia dever ser decidido pelo voto directo dos cidadãos.
Independentemente da posição que cada um possa ter sobre o aborto, o que está em causa é um iluminado querer impor ao país a sua razão, sem se importar com o que o país possa pensar disso.
Uma matéria que já foi referendada não pode depois ser legislada em sentido contrário ao do voto da maioria dos eleitores. Tal seria uma usurpação do poder daqueles que constitucionalmente o detêm – o povo.
Não é aqui válido o argumento (se é que este é alguma vez válido) que numa democracia representativa os deputados à Assembleia têm legitimidade para decidir sobre o assunto aborto. Os que assim o julgarem estão a sobrestimar as suas insignificantes importâncias, pois esquecem que o povo quando vota escolhe o mal menor e não passa cheques em branco, principalmente a políticos da craveira dos nossos. Além disso, ninguém pode arrogar-se no direito de votar em nome de outrém sobre matérias de consciência (e já agora de soberania).
Igualmente não é válido o argumento de que se trata duma promessa eleitoral de que esta matéria ficaria resolvida neste ano, já que, depois de tantas promessas quebradas, não seria o atraso de um ano no cumprimento desta que afectaria irremediavelmente a (pouca) confiança neste governo. E também aqui se aplica o acima referido sobre o voto no mal menor e a não passagem de cheques em branco.
Aliás, a situação em que se encontra o Primeiro Ministro só resulta da boa Constituição que o seu partido (com outros) impuseram ao país, um instrumento verdadeiramente kafkiano quanto ao processo eleitoral.
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Nem ao Mafarrico lembra,
Soberania popular
quinta-feira, outubro 13, 2005
Vergonha de ser Português II
Na sequência do assunto anterior e continuando a engolir em seco, é de lamentar, a falta de resposta por parte de quem (des)governa este país, a um pedido de ajuda internacional.
Nem um médico ou sequer uma tenda ou um simples cobertor pra lá foi enviado por entidades oficiais.
Pois fiquem a saber que hoje 13.10.05, partiu do Aeroporto de Lisboa, por volta das 12h30m, um avião carregado de gente da Protecção Civil entre os quais médicos, enfermeiros, policias, bombeiros e por último uma resma de generais aposentados e ainda outros quantos paralíticos daqueles que se arrastam diariamente pelos corredores do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil... com destino á Sicília (Itália), imaginem a fazer o quê?
Hehehehe, nada mais nada menos do que... meus senhores... pois bem, PARTICIPAR NO MAIOR SIMULACRO DE UM TERRAMOTO ALGUMA VEZ REALIZADO EM ITÁLIA.
Nem se quer vou especular sobre os gastos que este passeio vai representar ao orçamento de estado, acredito apenas que daria pra comprar uns bons milhares de cobertores.
Nem um médico ou sequer uma tenda ou um simples cobertor pra lá foi enviado por entidades oficiais.
Pois fiquem a saber que hoje 13.10.05, partiu do Aeroporto de Lisboa, por volta das 12h30m, um avião carregado de gente da Protecção Civil entre os quais médicos, enfermeiros, policias, bombeiros e por último uma resma de generais aposentados e ainda outros quantos paralíticos daqueles que se arrastam diariamente pelos corredores do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil... com destino á Sicília (Itália), imaginem a fazer o quê?
Hehehehe, nada mais nada menos do que... meus senhores... pois bem, PARTICIPAR NO MAIOR SIMULACRO DE UM TERRAMOTO ALGUMA VEZ REALIZADO EM ITÁLIA.
Nem se quer vou especular sobre os gastos que este passeio vai representar ao orçamento de estado, acredito apenas que daria pra comprar uns bons milhares de cobertores.
quarta-feira, outubro 12, 2005
Vergonha de ser Português? Sim, tenho.
Sábado, 8 de Outubro, enquanto toda a minha gente deste país maravilhoso meditava sobre em quem iria votar, eis que a mãe natureza, ao seu estilo mais radical decidiu premiar o Paquistão com um monumental tremor de terra de 7.6 na escala de Richter, provocando milhares de mortos e deixando um país já de si pobre, numa completa miséria humanitária.
Domingo, 9 de Outubro, como seria de esperar, o Paquistão lança um pedido de ajuda internacional, ao qual respondem os mais variados países menos, claro está, PORTUGAL. E porquê? Perguntam vocês e muito bem… Porque os nossos governantes estavam de tal maneira embrenhados na teia autárquica que nem quiseram saber se os Paquistaneses morreram ou deixaram de morrer, pois mais importante que isso era, sem qualquer duvida, saber quem conseguiria segurar ou ganhar os TACHOS AUTARQUICOS.
Enfim, gostaria de escrever mais qualquer coisa mas não consigo parar de engolir em seco.
Oxalá a mãe natureza nos ponha na cauda da fila das suas intenções para que pelo menos possamos dormir descansados.
Domingo, 9 de Outubro, como seria de esperar, o Paquistão lança um pedido de ajuda internacional, ao qual respondem os mais variados países menos, claro está, PORTUGAL. E porquê? Perguntam vocês e muito bem… Porque os nossos governantes estavam de tal maneira embrenhados na teia autárquica que nem quiseram saber se os Paquistaneses morreram ou deixaram de morrer, pois mais importante que isso era, sem qualquer duvida, saber quem conseguiria segurar ou ganhar os TACHOS AUTARQUICOS.
Enfim, gostaria de escrever mais qualquer coisa mas não consigo parar de engolir em seco.
Oxalá a mãe natureza nos ponha na cauda da fila das suas intenções para que pelo menos possamos dormir descansados.
segunda-feira, outubro 10, 2005
Resultados Eleitorais
As eleições de ontem deram muita alegria a uns quantos caciques que ao serem eleitos têm por relevadas todas as faltas, abusos e crimes de que são acusados ou suspeitos.
Engano!
O povo soberano, mas ignorante, pode ter-se enganado ou ter sido enganado por demagogos, mas no Estado de Direito não há poderes absolutos, daí que a Justiça continue a correr e em breve poderemos ter alguns desses chefes tribais atrás das grades.
O povo soberano precisa dum estágio no sofá do psiquiatra, já que parece sofrer dalguma patologia autodestrutiva que o leva a arriscar a entrega do ouro ao bandido.
O ignorante povo soberano vê nesses caciques messias salvadores que dão empregos e electrodomésticos à malta, que fazem rotundas e jardins, zonas industriais e centros comerciais e que de repente põem a santa terrinha no mapa das auto-estradas e dos fundos comunitários de apoio ao (sub)desenvolvimento (porque disso não conseguem sair), é incapaz de ver, que se por meios esconsos obtiveram isso, o que não obteriam por meios claros.
Este povinho ignaro, bairrista até à estupidez, é comprado por um prato de lentilhas quando se podia vender em troco duma vida decente e que as grandes conquistas que os seus autarcas de reputação duvidosa lhes conseguiram são uma fracção do que de direito lhes é devido.
Engano!
O povo soberano, mas ignorante, pode ter-se enganado ou ter sido enganado por demagogos, mas no Estado de Direito não há poderes absolutos, daí que a Justiça continue a correr e em breve poderemos ter alguns desses chefes tribais atrás das grades.
O povo soberano precisa dum estágio no sofá do psiquiatra, já que parece sofrer dalguma patologia autodestrutiva que o leva a arriscar a entrega do ouro ao bandido.
O ignorante povo soberano vê nesses caciques messias salvadores que dão empregos e electrodomésticos à malta, que fazem rotundas e jardins, zonas industriais e centros comerciais e que de repente põem a santa terrinha no mapa das auto-estradas e dos fundos comunitários de apoio ao (sub)desenvolvimento (porque disso não conseguem sair), é incapaz de ver, que se por meios esconsos obtiveram isso, o que não obteriam por meios claros.
Este povinho ignaro, bairrista até à estupidez, é comprado por um prato de lentilhas quando se podia vender em troco duma vida decente e que as grandes conquistas que os seus autarcas de reputação duvidosa lhes conseguiram são uma fracção do que de direito lhes é devido.
quinta-feira, outubro 06, 2005
Cagadores de ruas (CDU - Campanha Eleitoral 4)
Depois da auto-intitulada igreja Maná ter andado a poluir as ruas com cartazes colados no mobiliário urbano, o inevitável aconteceu: a CDU, aquela pseudo-coligação com o Partido Melancia (também conhecido como o Partido Roberto) colou por cima dos retratos dos angélicos apóstolos impostores as fronhas feias dos seus candidatos aos órgãos locais.
Confesso que no meu concelho a ausência de candidatos sérios dos partidos que alternadamente repartem entre si o bolo da República me levou a ponderar votar nessa pseudo-coligação, mas ao ver que nada mudou na sua atitude perante o que é de todos levou-me a repudiar de vez atribuir-lhes o meu voto – se desrespeitam desse modo as paredes das ruas onde todos podem ver a sua falta de civilidade, imagine-se o que farão nas nossas costas.
Assim, o meu voto vai para...
Não. Acho que o vou guardar, para que não mo roubem.
Confesso que no meu concelho a ausência de candidatos sérios dos partidos que alternadamente repartem entre si o bolo da República me levou a ponderar votar nessa pseudo-coligação, mas ao ver que nada mudou na sua atitude perante o que é de todos levou-me a repudiar de vez atribuir-lhes o meu voto – se desrespeitam desse modo as paredes das ruas onde todos podem ver a sua falta de civilidade, imagine-se o que farão nas nossas costas.
Assim, o meu voto vai para...
Não. Acho que o vou guardar, para que não mo roubem.
sábado, setembro 24, 2005
Campanha Eleitoral 3
Nas próximas eleições autárquicas vários são os candidatos com processos judiciais de foro criminal acusados de crimes diversos. A lei concede-lhes a faculdade de se candidatarem, pois assim ninguém fica privado de poder dar o seu contributo à sociedade.
Sondagens de opinião (que não são o voto eleitoral) dão a esses candidatos grande probabilidade de serem eleitos.
Deduz-se (talvez mal) que:
1. os seus concidadãos os continuam a julgar aptos para o exercício de funções que visam o bem comum apesar desses candidatos serem legalmente suspeitos de acções lesivas do interesse comum de gravidade tal que são passíveis de pena de reclusão em estabelecimento especializado (vulgo: prisão);
2. os seus concidadãos sabem de forma inequívoca que esses candidatos são inocentes e, portanto, dignos de servirem - só que neste caso também era sua obrigação legal e moral terem-se apresentado aos seus concidadãos encarregues de processar a justiça para darem as provas necessárias e desse modo acabarem com os processos;
3. os seus concidadãos gostam de ser roubados pelos eleitos;
4. os seus concidadãos são, em todos os aspectos, pares dos candidatos e como tal dignos uns dos outros.
Sondagens de opinião (que não são o voto eleitoral) dão a esses candidatos grande probabilidade de serem eleitos.
Deduz-se (talvez mal) que:
1. os seus concidadãos os continuam a julgar aptos para o exercício de funções que visam o bem comum apesar desses candidatos serem legalmente suspeitos de acções lesivas do interesse comum de gravidade tal que são passíveis de pena de reclusão em estabelecimento especializado (vulgo: prisão);
2. os seus concidadãos sabem de forma inequívoca que esses candidatos são inocentes e, portanto, dignos de servirem - só que neste caso também era sua obrigação legal e moral terem-se apresentado aos seus concidadãos encarregues de processar a justiça para darem as provas necessárias e desse modo acabarem com os processos;
3. os seus concidadãos gostam de ser roubados pelos eleitos;
4. os seus concidadãos são, em todos os aspectos, pares dos candidatos e como tal dignos uns dos outros.
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quarta-feira, setembro 21, 2005
Bananas (comentário)
Este texto tinha-o posto como comentário ao que escrevi sob o título de bananas. Como não me apetece escrever algo de novo ponho-o aqui para parecer que me preocupo com as aparências.
O termo república das bananas vem disso mesmo: das bananas.
Nos anos 50 (1953) o governo da Guatemala expropriou a United Fruit Company, uma empresa americana dedicada ao cultivo desse fruto e que detinha imensa extensão de boa terra na América Central. As terras expropriadas foram distribuídas a camponeses sem terra. Escusado será dizer que esta insidiosa conspiração marxista teve a devida reacção do guardião da democracia. As pressões norte americanas, apoiadas pelas outras democracias centro e sul americanas, forçaram o governo guatemalteco a virar ainda mais à esquerda (cruzes canhoto, até a Igreja Católica interveio). Finalmente em 1954 uma revolta de exilados políticos patrocinada pelos Estados Unidos parte das Honduras (outro grande produtor de bananas para empresas dos EUA) e derruba o governo depois de bombardear por terra e ar várias cidades.
É o culminar dum processo que começara em 1952 com a reivindicação dos trabalhadores das plantações de melhores condições de trabalho e melhor repartição da riqueza que produziam – um pouco menos para os accionistas e um pouco mais para eles – um processo em que o governo teve o mau senso de intervir forçando a empresa a ceder.
A decisão da OMC vem possibilitar agora que as bananas da Guatemala e doutros locais semelhantes entrem na UE a preço mais baixo que as produzidas em países e regiões onde os trabalhadores das plantações ganham um pouco mais e têm uma vida um pouco mais digna. Isto poderá levar inclusivamente ao fim da produção de bananas na Madeira, Canárias e Martinica.
Ah!... o governo guatemalteco tinha sido democraticamente eleito e, de início, até governava de forma democrática.
O termo república das bananas vem disso mesmo: das bananas.
Nos anos 50 (1953) o governo da Guatemala expropriou a United Fruit Company, uma empresa americana dedicada ao cultivo desse fruto e que detinha imensa extensão de boa terra na América Central. As terras expropriadas foram distribuídas a camponeses sem terra. Escusado será dizer que esta insidiosa conspiração marxista teve a devida reacção do guardião da democracia. As pressões norte americanas, apoiadas pelas outras democracias centro e sul americanas, forçaram o governo guatemalteco a virar ainda mais à esquerda (cruzes canhoto, até a Igreja Católica interveio). Finalmente em 1954 uma revolta de exilados políticos patrocinada pelos Estados Unidos parte das Honduras (outro grande produtor de bananas para empresas dos EUA) e derruba o governo depois de bombardear por terra e ar várias cidades.
É o culminar dum processo que começara em 1952 com a reivindicação dos trabalhadores das plantações de melhores condições de trabalho e melhor repartição da riqueza que produziam – um pouco menos para os accionistas e um pouco mais para eles – um processo em que o governo teve o mau senso de intervir forçando a empresa a ceder.
A decisão da OMC vem possibilitar agora que as bananas da Guatemala e doutros locais semelhantes entrem na UE a preço mais baixo que as produzidas em países e regiões onde os trabalhadores das plantações ganham um pouco mais e têm uma vida um pouco mais digna. Isto poderá levar inclusivamente ao fim da produção de bananas na Madeira, Canárias e Martinica.
Ah!... o governo guatemalteco tinha sido democraticamente eleito e, de início, até governava de forma democrática.
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O ópio do povo,
Os neo-liberais,
Os neo-negreiros
sexta-feira, setembro 16, 2005
Catedral de Santo António. Carta a Sua Eminência o Cardeal Patriarca
Eminência.
Sua Eminência o Cardeal Patriarca vosso antecessor achando que não tinha templos suficientes deu início ao processo de construção de mais um. Mas não um qualquer. Uma CATEDRAL, Uma NOVA SÉ!
A vetusta românica Sé Velha foi tida por obsoleta; São Vicente por decrépita. Além disso, a afluência aos serviços religiosos não pára de crescer, como demonstram as mais recentes estatísticas do Inimigo Público. Assim torna-se urgente um novo, maior, ostensivo e ofuscante imóvel. Algo que mostre como a Igreja Católica Portuguesa é influente, rica... em suma, poderosa.
Para demonstrar tudo isso, e quiçá mais, escolheu para orago Santo António de Pádua, que em Portugal é mais conhecido por de Lisboa e de quem todos os católicos conhecem o fabuloso milagre dos peixes e a mania de quebrar bilhas, mas do qual não conhecem uma linha do que escreveu e que por sinal lhe deu o título de doutor da Igreja.
Como Vossa Eminência sabe, Santo António, tal como o fundador da sua ordem, o venerável São Francisco de Assis, advogava as manifestações riqueza, de poder e o esbanjamento do dinheiro do povo crente em obras vãs – por isso dedicar-lhe a nova catedral é de todo merecido.
Desculpai-me esta pretensiosa lição de História Eclesiástica, sem dúvida impertinente, e tolere-me mais uns desconchavos.
Será que o vosso Patriarcado não tem igrejas suficientes?
Será que todas as vossas ovelhas aglomeradas nos subúrbios da Patriarcal estão servidas de igrejas e capelas?
Têm as vossas ovelhas pastores suficientes que as conduzam?
Ireis deixar cair o imenso património construído ao longo de séculos com o dinheiro do trabalho dos nossos antepassados?
Quereis emular o vosso irmão, o bispo emérito de Miranda e Bragança que deixou ao abandono a sóbria e sólida catedral gótica de Miranda em favor duma nova em Bragança e que nada a distingue dum qualquer centro comercial?
Ireis servir-vos dos mesmos métodos que ele para financiar a obra?
Necessitais de obras de cimento, ferro e vidro para que no futuro sejais recordado qual faraó que mandou construir a sua mastaba? Ou preferis ser recordado como o homem humilde que ensinou e praticou o Evangelho?
Espero que Vossa Eminência perdoe a minha ousadia por interrogar-vos sobre matéria que sem dúvida haveis muito bem pensada e sei que ireis agir com o mais puro sentimento cristão.
quarta-feira, setembro 14, 2005
Poder local (e não só)
Paulo de Morais, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, não candidato às próximas autárquicas por pressões de Sabe-se Lá Quem (mas imagina-se), veio a público confirmar o que anteriormente afirmara acerca dos poderes reais mas ocultos que de facto governam o País.
Disse-o no Prós e Contras desta semana conduzido pela mesma gesticulante apresentadora de sempre que, como já se sabe, tem o hábito detestável de não deixar falar quem tem algo de relevante a dizer e, ao mesmo tempo, concluir com sentenças da sua lavra as declarações que outros começam mas que não lhes é permitido acabar.
Paulo de Morais, clarividente e consciente dos valores éticos que muitos proclamam (e só isso) como sendo republicanos, esteve desassombrado e sem subterfúgios, proclamando a quem o quis ouvir os vícios do actual sistema político que defrauda o Estado de Direito Democrático e a res publica.
Esteve muito bem acompanhado por Maria José Morgado que tipificou, como vem fazendo há muito, as condições que permitem ocorrer os desmandos que há e apresentou Paulo de Morais como alguém «que persegue o interesse público».
Da mesma opinião não foi Fernando Ruas que, além de confundir tipificação com acusação, é um dos poucos portugueses que não consegue ver algo de errado no que se passa pelo país fora a nível do poder local.
De facto, a arte de roubar pressupõe subtileza — daí não compreender.
A sua atitude chegou a roçar o cinismo.
Nogueira Leite, esteve na mesma sintonia de Paulo de Morais e Maria José Morgado, algo está podre no Reino, digo, na República Portuguesa.
Joaquim Ferreira do Amaral dá uma no cravo e outra na ferradura, é desta têmpera que se fazem os políticos ou os poderosos — e ele é as duas coisas.
Para a história ficam duas tiradas:
«Seria estranho que todos os portugueses soubessem [que há pressões sobre os políticos] e eu que ocupo um cargo público não» — Paulo de Morais.
«Ou andámos a eleger idiotas ou qualquer outra coisa se passa» — Nogueira Leite.
Disse-o no Prós e Contras desta semana conduzido pela mesma gesticulante apresentadora de sempre que, como já se sabe, tem o hábito detestável de não deixar falar quem tem algo de relevante a dizer e, ao mesmo tempo, concluir com sentenças da sua lavra as declarações que outros começam mas que não lhes é permitido acabar.
Paulo de Morais, clarividente e consciente dos valores éticos que muitos proclamam (e só isso) como sendo republicanos, esteve desassombrado e sem subterfúgios, proclamando a quem o quis ouvir os vícios do actual sistema político que defrauda o Estado de Direito Democrático e a res publica.
Esteve muito bem acompanhado por Maria José Morgado que tipificou, como vem fazendo há muito, as condições que permitem ocorrer os desmandos que há e apresentou Paulo de Morais como alguém «que persegue o interesse público».
Da mesma opinião não foi Fernando Ruas que, além de confundir tipificação com acusação, é um dos poucos portugueses que não consegue ver algo de errado no que se passa pelo país fora a nível do poder local.
De facto, a arte de roubar pressupõe subtileza — daí não compreender.
A sua atitude chegou a roçar o cinismo.
Nogueira Leite, esteve na mesma sintonia de Paulo de Morais e Maria José Morgado, algo está podre no Reino, digo, na República Portuguesa.
Joaquim Ferreira do Amaral dá uma no cravo e outra na ferradura, é desta têmpera que se fazem os políticos ou os poderosos — e ele é as duas coisas.
Para a história ficam duas tiradas:
«Seria estranho que todos os portugueses soubessem [que há pressões sobre os políticos] e eu que ocupo um cargo público não» — Paulo de Morais.
«Ou andámos a eleger idiotas ou qualquer outra coisa se passa» — Nogueira Leite.
Bananas
OMC obriga a UE a acabar com protecção fiscal à banana [dos signatários da Convenção de Lomé].
A República das Bananas triunfou!
O crime compensa!
Viva o capitalismo!
A República das Bananas triunfou!
O crime compensa!
Viva o capitalismo!
terça-feira, setembro 13, 2005
Espelho, espelho meu ......
Existem actualmente no nosso país, quatro tipos de pessoas a quem eu decidi chamar:
Os 4 magnificos.
São eles:
Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria.
Toda-a-Gentem podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho para Qualquer-Um.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim Toda-a-Gente culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Os 4 magnificos.
São eles:
Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria.
Toda-a-Gentem podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho para Qualquer-Um.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim Toda-a-Gente culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
quinta-feira, setembro 08, 2005
Jornalismo
A caminhante e gesticulante apresentadora do Prós e Contras da RTP 1 a dada altura do programa desta semana referiu a falta de atenção que os portugueses dão aos assuntos internacionais, mesmo àqueles que têm profundas repercussões no País.
Tomara! Com o jornalismo que se pratica nas redacções das nossas televisões; com as reportagens da treta e os directos de encher chouriço em que duas horas de noticiário cabem os assuntos relevantes?
Abençoado o engenheiro que inventou o telecomando para televisor!
Tomara! Com o jornalismo que se pratica nas redacções das nossas televisões; com as reportagens da treta e os directos de encher chouriço em que duas horas de noticiário cabem os assuntos relevantes?
Abençoado o engenheiro que inventou o telecomando para televisor!
quarta-feira, setembro 07, 2005
Maná
A auto-intitulada igreja Maná iniciou no dia 5 do corrente o seu congresso ou convenção ou o que seja que lhe chamem.
Está no seu direito. A Constituição da República garante a todos os portugueses a liberdade de acreditarem no que quiserem, inclusivamente nesta organização.
Mas a liberdade religiosa, indissociavelmente ligada à liberdade de expressão, não dá o direito a quem quer que seja de conspurcar o espaço público com cartazes desrespeitando com isso a liberdade dos outros ao usufruto de ruas limpas. A liberdade de uns termina onde começa a liberdade dos outros.
Mais valia que os auto-intitulados apóstolos dessa auto-intitulada igreja pregássem aos seus míopes seguidores o significado deste axioma.
E deixo para outra ocasião o comentário aos sucessivos ataques desta auto-intitulada igreja ao Estado de Direito — oxalá o Tribunal de Contas tivesse poder para verificar as contas dos apóstolos...
Está no seu direito. A Constituição da República garante a todos os portugueses a liberdade de acreditarem no que quiserem, inclusivamente nesta organização.
Mas a liberdade religiosa, indissociavelmente ligada à liberdade de expressão, não dá o direito a quem quer que seja de conspurcar o espaço público com cartazes desrespeitando com isso a liberdade dos outros ao usufruto de ruas limpas. A liberdade de uns termina onde começa a liberdade dos outros.
Mais valia que os auto-intitulados apóstolos dessa auto-intitulada igreja pregássem aos seus míopes seguidores o significado deste axioma.
E deixo para outra ocasião o comentário aos sucessivos ataques desta auto-intitulada igreja ao Estado de Direito — oxalá o Tribunal de Contas tivesse poder para verificar as contas dos apóstolos...
segunda-feira, agosto 29, 2005
PT (X) SKYPE e outros...
Foi com bastante interesse que li, num jornal sensacionalista, que nos dias que correm qualquer pessoa munida de um computador artilhado com uma simples placa de som, um microfone e um par de colunas de som, pode finalmente comunicar com os seus entes queridos por tuta e meia.
Não fora a mensalidade de um telefone fixo, de uma ligação ADSL ou por cabo á Internet e quase me atreveria a dizer que estávamos perante um fenómeno do Entroncamento.
Mas não, trata-se de uma coisa estranha chamada VOIP (Voice Over IP), popularizada por um software gratuito, de nome SKYPE e que permite aos utilizadores da Internet comunicar de borla com outros utilizadores em terminais PC ou ainda, comunicar com telefones fixos ou móveis em qualquer parte do mundo a um preço irrisório.
Assim resta-nos esperar uma reacção Governamental a esta notícia.
Será que vão criar algum imposto especial sobre isto?
E a PT, que planos para o futuro? (Liiiiiinnndooooo)
Cá estaremos para ver.
Para finalizar resta-me dizer que sou utilizador do Skype há mais de dois anos e … não tenho palavras.
Não fora a mensalidade de um telefone fixo, de uma ligação ADSL ou por cabo á Internet e quase me atreveria a dizer que estávamos perante um fenómeno do Entroncamento.
Mas não, trata-se de uma coisa estranha chamada VOIP (Voice Over IP), popularizada por um software gratuito, de nome SKYPE e que permite aos utilizadores da Internet comunicar de borla com outros utilizadores em terminais PC ou ainda, comunicar com telefones fixos ou móveis em qualquer parte do mundo a um preço irrisório.
Assim resta-nos esperar uma reacção Governamental a esta notícia.
Será que vão criar algum imposto especial sobre isto?
E a PT, que planos para o futuro? (Liiiiiinnndooooo)
Cá estaremos para ver.
Para finalizar resta-me dizer que sou utilizador do Skype há mais de dois anos e … não tenho palavras.
sexta-feira, agosto 26, 2005
Campanha Eleitoral 2
O vereador das obras da Câmara Municipal do Porto (e que não é candidato às próximas eleições) veio a público denunciar pressões exercidas pelos construtores [civis e de obras públicas] sobre os executivos municipais. A dado ponto refere o que é óbvio para todos, mas que nunca um responsável político dissera antes, parafraseando: basta olhar para o estado do país para ver que as obras efectuadas por todo lado ou foram autorizadas por atrasados mentais ou por corruptos.
Um candidato da oposição já veio a público dizer que espera que o vereador já tenha comunicado à PJ as pressões que foi vítima, ou que esta o procure para recolher declarações; um responsável da Associação Nacional de Municípios exige provas.
Afinal onde é que esta gente vive? Das duas uma: ou estamos perante virgens ingénuas ou então querem meter-nos os dedos pelos olhos adentro!
Um candidato da oposição já veio a público dizer que espera que o vereador já tenha comunicado à PJ as pressões que foi vítima, ou que esta o procure para recolher declarações; um responsável da Associação Nacional de Municípios exige provas.
Afinal onde é que esta gente vive? Das duas uma: ou estamos perante virgens ingénuas ou então querem meter-nos os dedos pelos olhos adentro!
quinta-feira, agosto 18, 2005
Nós quase Castelhanos
Oy estube a reflectir ...(herrr) ... Desculpem mas tenho andado a estudar a língua dos "nuestros ermanos", em jeito de preparação para a eventual venda do nosso país aos Espanhóis, é que pelo andamento da carroça não antevejo dias azuis fazendo relembrar os dias de gloria desta nação. Assim e continuando o meu raciocínio, hoje reflecti o sobre a actual situação de desordem que impera por terras lusas e... meu deus, ao que nós chegámos. Por um lado temos um país que arde de norte a sul sem que nenhuma cabecinha pensadora, á excepção do Sr. Miguel de Sousa Tavares (*), arranje uma solução definitiva para pôr fim a este flagelo anual. Por outro lado e para finalizar, uma novela bem Portuguesa, a das Presidenciais. Desde poetas, a dinossauros, encontramos de tudo um pouco e é neste ponto é que eu me admiro ainda não ter aparecido por cá um qualquer produtor da Globo para observar aquilo que nós fazemos de melhor, CUSPIR para o ar. Será que o clã Soares ainda não ganhou vergonha na cara? (Clã - refiro-me á Mãe, Pai e Filho). Será que o Sr. Manuel Alegre precisa de ir morar para S. Bento a fim de no Jardim do Ultramar ganhar inspiração para novos poemas? Será que não existe mais ninguém? Então de que esperam, vendam isto a Espanha, ao menos temos um Rei (chulo) mas não temos de aturar isto.
(*) Pessoa dotada de um intelecto extraordinário, multifacetada e de um elevadíssimo grau de produtividade crítica, o que aliás é bem típico de pessoas desta espécie, só me admira o facto de ainda não ter sido elevado a figura exemplar, uma espécie de ícone, no que toca à matéria de produtividade... enfim.
(*) Pessoa dotada de um intelecto extraordinário, multifacetada e de um elevadíssimo grau de produtividade crítica, o que aliás é bem típico de pessoas desta espécie, só me admira o facto de ainda não ter sido elevado a figura exemplar, uma espécie de ícone, no que toca à matéria de produtividade... enfim.
domingo, agosto 07, 2005
Campanha Eleitoral 1
As eleições autárquicas estão à porta e com elas espero ver muitos edis despejados porta fora. Mas até lá ainda vamos ver muitos revelados a serem plantados nas rotundas; muitas estátuas comissionadas aos sobrinhos das secretárias dos assessores, muitos chafarizes a verterem águas nos esgotos... (fico por aqui porque já todos viram o filme antes).
sábado, agosto 06, 2005
Vivam as novelas mad by TVI
É inacreditavel como é que o povinho consegue deglutir tamanha burrice em formato de televisão bem ao jeito Brazuka mas sem conteúdo, formato ou sequer actores que brilhem... hufff, livrem-me deste filme.
Estas novelas são sem dúvida o melhor mecanismo para roubar a pouca inteligência que ainda restava nos invólucros cranianos do zé povinho tuga, melhor que isto só mesmo a primeira liga, apitos dourados ou os reis do off-shore... a nossa cultura não tem limites.
Estas novelas são sem dúvida o melhor mecanismo para roubar a pouca inteligência que ainda restava nos invólucros cranianos do zé povinho tuga, melhor que isto só mesmo a primeira liga, apitos dourados ou os reis do off-shore... a nossa cultura não tem limites.
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