
Por uns tempos pensei em não a subscrever, temendo que esta vaga de fundo fosse uma manipulação política daqueles mesmos que há uns meses se recusaram a aprová-la quando uma outra proposta foi feita no Parlamento para o mesmo efeito.
Ainda não sei se essas motivações politiqueiras existem, mas o certo é que em consciência não podia deixar de assinar tal documento, pois é o mínimo que se pode fazer para acabar com uma iniquidade que só persiste, repito, por causa da inexplicável politiquice que infecta a presente maioria parlamentar e o governo que ela apoia.
(espero em breve poder assinar uma nova petição para acabar com outra iniquidade: a lei da paridade!)

Já o disse, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não é um avanço, é um retrocesso. O Estado não deve ter nada a ver, nem entre pessoas do mesmo sexo, nem entre pessoas de sexo diferente, nem entre indivíduos poligâmicos, nem entre nós os dois.
ResponderEliminarO casamento só faz sentido perante uma religião, um grupo, se sobretudo entre pessoas.
Um abraço sem alianças
Olá Metralhinha, post corajoso...
ResponderEliminarCorresponde à ideia que guardo de si.
Eu também penso que as pessoas devem amar quem querem, casar, se querem e com quem quiserem.
O casamento heterossexual para mim é um modelo em falência orgânica, acreditando mesmo que as relações entre as pessoas têm que ser reformuladas, pensadas de acordo com novos valores.
O que não dá, é fazer de conta, ou proclamar hipocritamente aquilo que não se pratica.
As pessoas devem ser coerentes com o que sentem e entendem ser certo para elas.
Um beijinho a todos os artistas
Maria
Rei,
ResponderEliminarA realidade é que o casamento, bem ou mal, é também uma instituição civil, como tal não pode ser permitido a uns e proibido a outros sob pena de violação de princípios constitucionais superiores.
Um abraço na aliança da liberdade para todos
Olá Maria,
ResponderEliminarNão vejo como possa ser corajoso o meu post, afinal escondo-me atrás de uma máscara.
Coragem talvez tenha havido na petição onde dei o nome e o n.º do BI.
Beijinhos na mesma aliança
Casar ou não tem que poder ser uma opção de qualquer um.
ResponderEliminarSe o Estado se reconhece o direito de legislar sobre os contratos que os cidadãos podem estabelecer, que o faça para todos!
Por isso, também, assinei a petição!
Mas se Estado não se deve meter nisso oh Metralhinha assina aí uma petição para eu poder ter várias mulheres e as minhas mulheres poderem ter vários homens. Se é para uns é para todos. E porque é que eu não posso casar com a minha irmã? Ou a minha mãe. O Estado tem alguma coisa a ver com isso como vocês dizem. Não sejam parolos. O estado tem a ver com a organização da sociedade. Não permitir a poligamia, o casamento e´ntre familiares e também,porque não, entre pessoas do mesmo sexo? Se se querem juntar que se juntem, o Estado reconheça esse amiganço mas, chamar a isso casamento não. Senão vou já desfazer o meu. Para mim isso é um nojo.
ResponderEliminarAnónimo,
ResponderEliminarÉ evidente, e consequência lógica, que todas as outras formas de casamento que refere devem ser permitidas pelo Estado, desde os envolvidos sejam maiores, livres e conscientes; desde que não haja coacção de uma(s) parte(s) sobre a(s) outra(s), e com a condição de qualquer indivíduo da relação em causa lhe poder pôr termo com a mesma liberdade com que a encetou.
Se a concretização de alguma destas possibilidades é razão bastante para anular o seu actual casamento civil, então trate dos papéis quanto antes, pois esse matrimónio já não deve valer grande coisa.